Questões de Concursos: Prefeitura de São Felipe DOeste RO

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1 Q989261 | Direito Processual Civil, Ação Civil Pública, Procurador Jurídico, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Ação civil pública é o instrumento judicial adequado à proteção dos interesses coletivos e difusos. Tendo em vista o que dispõe a legislação a seu respeito, assinale a alternativa correta.

2 Q989289 | Contabilidade Pública, Créditos Orçamentários e Adicionais, Controlador Interno, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Créditos adicionais são instrumentos utilizados no orçamento público para a realização de despesas não previstas ou superiores às inicialmente autorizadas. Nesse contexto, das alternativas dispostas, qual NÃO é um tipo de crédito adicional conforme definido na legislação brasileira?

3 Q989293 | Direito Administrativo, Princípios, Controlador Interno, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

No Direito Administrativo, a observância dos princípios é fundamental para a legalidade e a moralidade da administração pública. Qual dos seguintes princípios assegura que a administração deve tratar todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentais?

4 Q989303 | Direito Administrativo, Regime jurídico administrativo, Contador, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Os princípios básicos da Administração Pública norteiam a conduta do administrador público e garantem a eficiência e moralidade no exercício da função pública. Nesse contexto, qual dos seguintes princípios obriga a Administração Pública a agir com transparência em suas ações?

5 Q989305 | Direito Administrativo, Requisitos do ato administrativo competência, Contador, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Os atos administrativos são ferramentas fundamentais para a execução da função administrativa. Nesse contexto, das opções abaixo, NÃO é reconhecido como um requisito para a validade de um ato administrativo:

6 Q989307 | Medicina, Clínico Geral, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Em uma paciente feminina de 28 anos, previamente saudável, que se apresenta com queixa de palpitações frequentes e episódicas acompanhadas de dispneia e tontura nos últimos 6 meses, foram realizados exames complementares que evidenciaram episódios de taquicardia supraventricular no Holter 24 horas. A paciente relata histórico familiar de doença reumática cardíaca. Durante a investigação, um ecocardiograma transtorácico demonstrou uma valva mitral com leve espessamento, mas sem comprometimento funcional significativo. Não foram identificados trombos intracardíacos ou sinais de hipertensão pulmonar. Qual das seguintes abordagens terapêuticas é mais apropriada para o manejo desta paciente?

7 Q989311 | Odontologia, Odontologia PréClínica, Odontologia, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

O côndilo da mandíbula localiza-se na porção posterossuperior do ramo da mandíbula e constitui a parte móvel da articulação. O côndilo é uma saliência elipsoide, convexa nos sentidos anteroposterior e lateromedial. Em relação ao côndilo e a anatomia anexa, complete a sequência corretamente.


“O côndilo é sustentado por uma porção estreita, _______________________. Este é arredondado posteriormente e apresenta anteromedialmente uma depressão, _________________________, onde se insere o músculo_________________________.”

8 Q989315 | Psicologia, Políticas Públicas no SUS, Psicólogoa, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Sobre o cuidado em saúde na Atenção Básica (AB) é correto afirmar:

9 Q989373 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Pregoeiros Agente de Contratação, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Texto associado.
Você amou de verdade?


Lógico que não falo aqui do amor que circula pelas redes, volátil e preguiçoso, dançando uma coreografia pobre ao ritmo dos cliques e algoritmos. A questão é mais profunda.
Renato de Faria | 18/03/2024

De todas as questões humanas, essa é aquela nos pega, sem avisar, em um domingo qualquer, em uma segunda sem razão ou naquela quarta insossa. Repare que o ponto central não é, como parece, a capacidade filosófica de encontrar a verdade, mas a disposição para a nobreza de amar.

Sei que a filosofia, a sociologia e a ciência política tentam separar as coisas de uma forma conceitual: esquerda e direita, materialistas e espiritualistas, proletariado e burguesia. Porém, acredito que, no fim das contas, a separação mais fundamental é entre aqueles que amam e os outros que dispensaram o sopro divino do amor.

Cansamos da política, das análises científicas, das pesquisas acadêmicas. Mas nunca ouvi ninguém revestido da empáfia de “se cansar de amar”. Isso se dá pelo efeito renovador que esse sentimento é capaz de gerar nos sujeitos que decidem carregá-lo. O amor é aquele sentimento fundamental que nos autoriza a viver a vida com certa elegância existencial. Aqueles que amam são percebidos à distância, como ilhas de sabedoria diante do caos.

Do lado daqueles e daquelas capazes de amar, o mundo se abre diante de um convite à renovação diária, como salienta Hannah Arendt em sua tese sobre Santo Agostinho. Ao contrário de seu mestre, Heidegger, para quem o homem é um “ser-para-a-morte”, tendo a finitude diante de si, a filósofa destaca que somos destinados a “nascer”, o “amor mundi”, pois cada vida que surge traz consigo a possibilidade de uma mudança substancial na escrita da história.

Lógico que não falo aqui do amor que circula pelas redes, volátil e preguiçoso, dançando uma coreografia pobre ao ritmo dos cliques e algoritmos. A questão é mais profunda, pois se trata de uma busca que contorna a vida inteira, no fluxo incerto de uma realidade que está sempre disposta a nos mostrar a desvantagem na qual se encontram aqueles que decidem amar.

Como nos lembra o próprio Agostinho, retomando João, o Apóstolo, não podemos pensar no amor como o fim da existência, pois ele é, ao contrário, o princípio de tudo: “Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos”.

Acredito que, quando a aventura terrena terminar, se alguma divindade estiver realmente nos esperando do lado de lá, talvez a única pergunta relevante seja - você amou de verdade? E ela não se importará em qual templo você fez isso, a partir de qual ideologia ou para quem você direcionou essa força criadora, pois o amor nada mais é que a transgressão divina diante de um mundo caduco, acelerado e perdido.

No fim das contas, o importante mesmo será o fato de ter experimentado, em vida, o único sentimento reservado aos deuses, que sabiamente conseguimos roubar do Olimpo. Só assim seremos capazes de entender a linguagem da eternidade.


Fonte: FARIA, Renato de. Você amou de verdade? Estado de Minas, 18 de março de 2024. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/03/6820298-voce-amou-de-verdade.html. Acesso em: 10 abr. 2024. Adaptado.
Ao apresentar a oposição entre o amor ritmado pelos cliques e pelos algoritmos das redes digitais e o amor de que trata em seu texto, percebe-se que o autor considera o primeiro tipo de amor como algo:

10 Q989375 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Pregoeiros Agente de Contratação, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Texto associado.
Você amou de verdade?


Lógico que não falo aqui do amor que circula pelas redes, volátil e preguiçoso, dançando uma coreografia pobre ao ritmo dos cliques e algoritmos. A questão é mais profunda.
Renato de Faria | 18/03/2024

De todas as questões humanas, essa é aquela nos pega, sem avisar, em um domingo qualquer, em uma segunda sem razão ou naquela quarta insossa. Repare que o ponto central não é, como parece, a capacidade filosófica de encontrar a verdade, mas a disposição para a nobreza de amar.

Sei que a filosofia, a sociologia e a ciência política tentam separar as coisas de uma forma conceitual: esquerda e direita, materialistas e espiritualistas, proletariado e burguesia. Porém, acredito que, no fim das contas, a separação mais fundamental é entre aqueles que amam e os outros que dispensaram o sopro divino do amor.

Cansamos da política, das análises científicas, das pesquisas acadêmicas. Mas nunca ouvi ninguém revestido da empáfia de “se cansar de amar”. Isso se dá pelo efeito renovador que esse sentimento é capaz de gerar nos sujeitos que decidem carregá-lo. O amor é aquele sentimento fundamental que nos autoriza a viver a vida com certa elegância existencial. Aqueles que amam são percebidos à distância, como ilhas de sabedoria diante do caos.

Do lado daqueles e daquelas capazes de amar, o mundo se abre diante de um convite à renovação diária, como salienta Hannah Arendt em sua tese sobre Santo Agostinho. Ao contrário de seu mestre, Heidegger, para quem o homem é um “ser-para-a-morte”, tendo a finitude diante de si, a filósofa destaca que somos destinados a “nascer”, o “amor mundi”, pois cada vida que surge traz consigo a possibilidade de uma mudança substancial na escrita da história.

Lógico que não falo aqui do amor que circula pelas redes, volátil e preguiçoso, dançando uma coreografia pobre ao ritmo dos cliques e algoritmos. A questão é mais profunda, pois se trata de uma busca que contorna a vida inteira, no fluxo incerto de uma realidade que está sempre disposta a nos mostrar a desvantagem na qual se encontram aqueles que decidem amar.

Como nos lembra o próprio Agostinho, retomando João, o Apóstolo, não podemos pensar no amor como o fim da existência, pois ele é, ao contrário, o princípio de tudo: “Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos”.

Acredito que, quando a aventura terrena terminar, se alguma divindade estiver realmente nos esperando do lado de lá, talvez a única pergunta relevante seja - você amou de verdade? E ela não se importará em qual templo você fez isso, a partir de qual ideologia ou para quem você direcionou essa força criadora, pois o amor nada mais é que a transgressão divina diante de um mundo caduco, acelerado e perdido.

No fim das contas, o importante mesmo será o fato de ter experimentado, em vida, o único sentimento reservado aos deuses, que sabiamente conseguimos roubar do Olimpo. Só assim seremos capazes de entender a linguagem da eternidade.


Fonte: FARIA, Renato de. Você amou de verdade? Estado de Minas, 18 de março de 2024. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/03/6820298-voce-amou-de-verdade.html. Acesso em: 10 abr. 2024. Adaptado.
De acordo com as informações apresentadas no texto, o amor:

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