O sistema de projeção topográfica (ou sistema topográfico local) é o sistema de proj...
Responda: O sistema de projeção topográfica (ou sistema topográfico local) é o sistema de projeção utilizado em levantamentos topográficos pelo método direto clássico para a representação das posições rel...
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Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Alternativa D
O sistema topográfico local, utilizado em levantamentos planimétricos e altimétricos tradicionais, busca representar uma pequena porção da superfície terrestre como se fosse plana, adotando premissas válidas apenas porque a área de trabalho é limitada. A seguir, aprofunda-se cada uma das proposições do item:
1) “As projetantes são ortogonais à superfície de projeção, significando estar o centro de projeção localizado no infinito.” — VERDADEIRO
No sistema topográfico, utiliza-se uma projeção cilíndrica ortogonal, em que todos os pontos levantados são projetados perpendicularmente sobre o plano.
Essa ortogonalidade implica que as projetantes são paralelas entre si; logo, o centro de projeção encontra-se no infinito, conceito típico de projeções paralelas.
Isso distingue o sistema topográfico das projeções cônicas ou cilíndricas de mapas de grande extensão, nas quais há distorções sistemáticas por trabalhar com projeções centrais.
2) “A superfície de projeção é um plano normal à vertical do lugar [...] sendo seu referencial altimétrico referido ao Datum vertical brasileiro.” — VERDADEIRO
A superfície de projeção é um plano horizontal local, tangente ao geoide no ponto de origem do levantamento.
Esse plano é perpendicular à vertical local, definida pela direção do campo gravitacional no ponto.
Esse alinhamento garante que medidas horizontais feitas em campo correspondam diretamente ao plano de projeção.
O referencial altimétrico do levantamento normalmente está ligado ao Datum Vertical Brasileiro (atualmente o Imbituba, utilizado como referência oficial), o que garante integridade entre levantamentos de diferentes regiões.
3) “O plano de projeção tem a sua dimensão máxima limitada a 80 km [...] erro relativo decorrente da desconsideração da curvatura terrestre não ultrapasse 1/35000 [...]” — VERDADEIRO
Quando se assume um plano em vez da superfície curva, introduz-se o erro de curvatura, que cresce com a distância à origem.
Para manter esse erro dentro de limites aceitáveis, convencionou-se que o plano topográfico não deve exceder cerca de 80 km de raio.
Nesse intervalo, o erro relativo devido à curvatura permanece menor que os valores aceitáveis para levantamentos de precisão topográfica sem emprego de métodos geodésicos.
Assim, esse limite não é legal, mas técnico, aceito por normas e manuais de topografia.
4) “A localização planimétrica dos pontos [...] se dá por um sistema de coordenadas cartesianas [...] cuja origem coincide com a do levantamento.” — VERDADEIRO
No sistema topográfico local, é estabelecido um sistema cartesiano bidimensional (X, Y) sobre o plano de projeção.
A origem coincide com o ponto de referência inicial do levantamento, normalmente uma estação principal ou ponto bem definido das bases topográficas.
A partir desse sistema são computadas distâncias e azimutes, convertendo-se medições angulares e lineares de campo em coordenadas.
5) “O eixo das ordenadas é a referência azimutal [...] podendo estar orientado para o norte geográfico, norte magnético ou direção notável.” — VERDADEIRO
Em um sistema topográfico local, o eixo Y (ordenadas) é escolhido como direção de referência, equivalente ao norte do sistema.
Dependendo das necessidades do projeto, esse eixo pode ser alinhado:
> com o Norte Geográfico (baseado no meridiano verdadeiro),
> com o Norte Magnético (obtido com bússola, mas sujeito a declinação magnética),
>ou com uma direção notável do terreno, como o eixo de uma rodovia, alinhamento de um loteamento ou qualquer direção de interesse prático.
Essa flexibilidade é característica do sistema topográfico local e o diferencia dos sistemas cartográficos georreferenciados, onde orientações são fixas.
O sistema topográfico local, utilizado em levantamentos planimétricos e altimétricos tradicionais, busca representar uma pequena porção da superfície terrestre como se fosse plana, adotando premissas válidas apenas porque a área de trabalho é limitada. A seguir, aprofunda-se cada uma das proposições do item:
1) “As projetantes são ortogonais à superfície de projeção, significando estar o centro de projeção localizado no infinito.” — VERDADEIRO
No sistema topográfico, utiliza-se uma projeção cilíndrica ortogonal, em que todos os pontos levantados são projetados perpendicularmente sobre o plano.
Essa ortogonalidade implica que as projetantes são paralelas entre si; logo, o centro de projeção encontra-se no infinito, conceito típico de projeções paralelas.
Isso distingue o sistema topográfico das projeções cônicas ou cilíndricas de mapas de grande extensão, nas quais há distorções sistemáticas por trabalhar com projeções centrais.
2) “A superfície de projeção é um plano normal à vertical do lugar [...] sendo seu referencial altimétrico referido ao Datum vertical brasileiro.” — VERDADEIRO
A superfície de projeção é um plano horizontal local, tangente ao geoide no ponto de origem do levantamento.
Esse plano é perpendicular à vertical local, definida pela direção do campo gravitacional no ponto.
Esse alinhamento garante que medidas horizontais feitas em campo correspondam diretamente ao plano de projeção.
O referencial altimétrico do levantamento normalmente está ligado ao Datum Vertical Brasileiro (atualmente o Imbituba, utilizado como referência oficial), o que garante integridade entre levantamentos de diferentes regiões.
3) “O plano de projeção tem a sua dimensão máxima limitada a 80 km [...] erro relativo decorrente da desconsideração da curvatura terrestre não ultrapasse 1/35000 [...]” — VERDADEIRO
Quando se assume um plano em vez da superfície curva, introduz-se o erro de curvatura, que cresce com a distância à origem.
Para manter esse erro dentro de limites aceitáveis, convencionou-se que o plano topográfico não deve exceder cerca de 80 km de raio.
Nesse intervalo, o erro relativo devido à curvatura permanece menor que os valores aceitáveis para levantamentos de precisão topográfica sem emprego de métodos geodésicos.
Assim, esse limite não é legal, mas técnico, aceito por normas e manuais de topografia.
4) “A localização planimétrica dos pontos [...] se dá por um sistema de coordenadas cartesianas [...] cuja origem coincide com a do levantamento.” — VERDADEIRO
No sistema topográfico local, é estabelecido um sistema cartesiano bidimensional (X, Y) sobre o plano de projeção.
A origem coincide com o ponto de referência inicial do levantamento, normalmente uma estação principal ou ponto bem definido das bases topográficas.
A partir desse sistema são computadas distâncias e azimutes, convertendo-se medições angulares e lineares de campo em coordenadas.
5) “O eixo das ordenadas é a referência azimutal [...] podendo estar orientado para o norte geográfico, norte magnético ou direção notável.” — VERDADEIRO
Em um sistema topográfico local, o eixo Y (ordenadas) é escolhido como direção de referência, equivalente ao norte do sistema.
Dependendo das necessidades do projeto, esse eixo pode ser alinhado:
> com o Norte Geográfico (baseado no meridiano verdadeiro),
> com o Norte Magnético (obtido com bússola, mas sujeito a declinação magnética),
>ou com uma direção notável do terreno, como o eixo de uma rodovia, alinhamento de um loteamento ou qualquer direção de interesse prático.
Essa flexibilidade é característica do sistema topográfico local e o diferencia dos sistemas cartográficos georreferenciados, onde orientações são fixas.
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