“O avanço da presença indígena na academia e a revisão do cânone artístico têm fomentado a inserção de trabalhos produzidos por povos originários em museus de arte, ampliando sua presença para além de coleções etnográficas e arqueológicas. No Brasil, esse movimento ganhou força nos últimos anos. Instituições como a Pinacoteca e o Museu de Arte de São Paulo investem na aquisição de obras, organizam mostras e contratam curadores indígenas com a proposta de repensar seus acervos”.
Adaptado de QUEIROZ, Christina. Conquista de Território, 2021, apud https://revistapesquisa.fapesp.br/conquista-de-territorio/
O fenômeno descrito é impulsionado pelo(a)
✂️ a) protagonismo indígena na arte contemporânea, promovendo visibilidade política aos povos originários. ✂️ b) flexibilização do cânone da arte, para incluir artefatos indígenas como objetos de análise antropológica. ✂️ c) aproximação com outras formas de produção cultural, de modo a reafirmar a categorias do belo. ✂️ d) incorporação de peças ameríndias para popularizar espaços independentes e informais de arte. ✂️ e) interesse por objetos naif e artesanais no campo da história da arte, hierarquizando os gêneros artísticos.