Questões de Concursos: Coesão Textual Coesão Referencial

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1 Q703348 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Assistente em Administração, UFPR, FUNPAR NC UFPR

Considere o seguinte início de um texto retirado da revista retirado da revista Galileu (edição 219; out 2009):
Priscila só faz o que gosta. Francis não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. E Felipe leva a sério esse papo de cuidar do meio ambiente. Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Numere os parênteses a seguir, identificando a ordem das ideias que dão sequência lógica ao trecho acima. 
( ) Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. “Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim”, diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. “Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada”. 
( ) Nessa etapa, “busca de significado” é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão “qual pessoa gostariam de ser?”, a resposta “equilibrado entre vida profissional e pessoal” alcançou o topo, seguida de perto por “fazer o que gosta e dá prazer”. 
( ) Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. 
( ) O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas. 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo. 

2 Q930759 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Vestibular ENEM, ENEM, INEP

Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal — eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar: moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me botarem no colo — também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Os textos fazem uso constante de recursos que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o elemento

3 Q699560 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Contador, Prefeitura de Matinhos PR, FUNPAR NC UFPR

 Considere o seguinte início de um texto retirado da revista Superinteressante (02/2019):
 
Terapia genética pode curar síndrome de Angelman em fetos 
A síndrome de Angelman foi relatada pela primeira vez em 1965 pelo neurologista britânico Harry Angelman, e é um distúrbio neurológico raro que causa um crescimento insuficiente do cérebro.
Numere os parênteses a seguir, identificando a ordem das ideias que dão sequência lógica ao trecho acima. 
( ) Uma nova terapia genética criada por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, porém, pretende se tornar a cura para a doença. 
( ) Problemas decorrentes da doença envolvem deficiência intelectual e efeitos colaterais, como alterações de comportamento, convulsões e dificuldade em andar e dormir. 
( ) Sua ação libera um conjunto de moléculas que corrigem as falhas genéticas do bebê ainda no útero. 
( ) O tratamento, que ainda não foi testado em humanos, consiste em usar a ferramenta de edição genética CRISP-Cas para injetar um vírus inofensivo que infecta propositalmente os neurônios de fetos. 
( ) Em casos mais graves, pessoas nessa condição podem passar a vida inteira sem falar uma única palavra.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo

4 Q931194 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Vestibular ENEM, ENEM, INEP

Texto associado.
Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis…
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,

5 Q699794 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Técnico Judiciário Administrativa, TRF 3a, FCC

Texto associado.
Texto
1     Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.
2     Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.
3     Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.
4     A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.
5     O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".
(Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)
Estabelece relação de referência a uma expressão mencionada anteriormente no texto o termo sublinhado em

6 Q703471 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Promotor de Justiça Substituto, MPE MT, FCC

Texto associado.
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)
Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:

7 Q673402 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Cabo da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP, 2020

Considerando a correspondência entre as formas verbais e o emprego do pronome, conforme a norma-padrão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase. Se soubéssemos mais detalhes a respeito de como foi criada a Polícia Militar, _____________ melhor desde a sua criação.

8 Q676422 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Oficial de Justiça, TJ RS, FGV, 2020

A frase abaixo em que ocorre ambiguidade é:

9 Q676685 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Analista Legislativo, Câmara de Curitiba PR, FUNPAR NC UFPR, 2020

Considere o seguinte trecho inicial de um texto extraído da revista Superinteressante (ed. 408, outubro 2019):

Abelhas nascem tão inexperientes quanto qualquer bicho.

Os trechos a seguir dão continuidade a essa ideia inicial, mas estão fora de ordem. Numere os parênteses, indicando a sequência que dá ordem lógica ao texto.

( ) Isso porque abelhas vizinhas fazem “dancinhas” aéreas para sinalizar que acharam pontos ricos em néctar.
( ) Mas, conforme vão aprendendo atividades especializadas, seus neurônios se tornam visivelmente mais sensíveis. 
( ) Quanto mais experiente a abelha, mais facilidade ela tem para encontrar o caminha certo até o alimento. 
( ) E eles conseguiram entender o motivo: a mesma rede é acionada quando as abelhas precisam detectar pequenas vibrações no ar. 
( ) Cientistas descobriram uma rede de neurônios que se altera fisicamente conforme as abelhas ficam mais experientes.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.

10 Q675137 | Português, Coesão Textual Coesão Referencial, Analista Legislativo, Câmara de Curitiba PR, FUNPAR NC UFPR, 2020

Assinale a alternativa que está de acordo com a norma escrita padrão.
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