Uma paciente de 45 anos com sobrepeso foi internada na clínica
médica por extensão de trombose venosa antiga com sinais de
trombo recente em veia ilíaca direita em ultrassonografia com
doppler. Ela havia sido submetida a cirurgia videolaparoscópica
dois meses antes devido à colecistectomia (colecistite aguda). Na
ocasião, retornou 1 semana depois da alta por trombose venosa
profunda em femoral direita. Apesar da anticoagulação com
warfarina, houve recorrência da trombose. Não houve qualquer
sintoma no período, exceto por dor e sensação de peso na perna
afetada. Na primeira trombose venosa profunda (TVP), além do
procedimento cirúrgico, ficou mais tempo deitada e usava
anticoncepcional, suspenso quando foi diagnosticada a TVP. Há
história familiar de trombose.
Diante desse quadro, a condução mais acertada é:
✂️ a) ministrar heparina de baixo peso molecular em dose plena e
warfarina, aguardando 3 meses para realizar testes para
trombofilia hereditárias; ✂️ b) pesquisar anomalias vasculares com angiotomografia, realizar
anticoagulação com rivaroxabana e aguardar 6 meses para
pesquisa de trombofilias hereditárias; ✂️ c) prescrever rivaroxabana, ministrar heparina de baixo peso
molecular em dose plena e suspender warfarina, realizando
os testes de trombofilia hereditária imediatamente; ✂️ d) suspender a warfarina, realizar anticoagulação plena com
heparina de baixo peso molecular e pesquisar trombofilias
hereditárias após 2 semanas (mutação do fator V de Leiden,
mutação do gene da protrombina, dosagem de proteína C,
dosagem de proteína S e anticorpos anti-fosfolipídeos); ✂️ e) suspender warfarina, realizar anticoagulação plena com
heparina não fracionada e pesquisar trombofilias hereditárias
ao final da primeira semana (mutação do fator V de Leiden,
mutação do gene da protrombina, dosagem de proteína C,
dosagem de proteína S, pesquisa de deficiência de
antitrombina III, anticorpos anti-fosfolipídeos e
anticoagulante lúpico).