Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é um campo de
conhecimento. Isso significa que há um acúmulo de compreensões
sobre seu conceito, como é realizada, os resultados de suas ações
em diferentes âmbitos, até os fatores que compõem as práticas
alimentares e mudanças no âmbito familiar ou individual.
Neste contexto, sobre a aplicação de meios e técnicas do processo
educativo e o desenvolvimento e avaliação de atividades
educativas em nutrição, é correto afirmar que
✂️ a) para um bom planejamento em EAN, é importante conhecer
como os sujeitos deste território estão estabelecidos. Assim,
as ações intersetoriais podem ser estimuladas nos ambientes
institucionais nos setores públicos da saúde e assistência
social, não sendo permitidas parcerias com associações
comunitárias e religiosas, uma vez que o Estado é laico. ✂️ b) como facilitador da aproximação entre sociedade e governo,
são citados os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional
(CONSEA) e as Câmaras Interministeriais/Intersecretarias de
SAN (CAISAN), das diversas esferas de governo, criados para
organizar e monitorar as políticas públicas no contexto da
segurança alimentar e nutricional. ✂️ c) embora o gestor tenha pleno conhecimento quanto ao
funcionamento da administração pública, não é recomendado
que o mesmo contribua com a busca de soluções
contextualizadas à realidade local, no desenvolvimento das
práticas e ações de EAN, uma vez que tal tarefa é restrita aos
profissionais e graduandos em Nutrição, sob supervisão. ✂️ d) para o desenvolvimento das práticas educativas deve-se
construir ações contextualizadas e articuladas com as
necessidades das pessoas e do território, com o
consentimento e envolvimento da comunidade, utilizando
temas restritamente científicos e acadêmicos, que devem ser
trabalhados com linguagem formal e técnica. ✂️ e) para o planejamento das ações educativas em nutrição, são
recomendadas as seguintes estratégias de comunicação:
manter contato visual, promover interação constante com os
participantes, emitir tom de voz audível e linear. Deve-se
preferir falas e textos longos, fomentando um diálogo
centralizado no educador, cuja fala deve ser empática.