A diversidade de mecanismos reprodutivos entre os seres vivos
reflete adaptações evolutivas aos mais variados ambientes e
estratégias de sobrevivência. Em um estudo publicado pela
Science Advances em 2023, pesquisadores analisaram a
reprodução de organismos marinhos em ecossistemas extremos,
observando adaptações únicas em espécies abissais. Um exemplo
destacado foi a reprodução por fragmentação em esponjas do
gênero Cladorhiza , que ocorre em profundidades superiores a
3000 metros, onde a falta de luz e a escassez de nutrientes
limitam processos reprodutivos convencionais.
No caso do exemplo destacado pelos pesquisadores, pode-se
afirmar que:
✂️ a) a reprodução sexuada, em ecossistemas abissais, prevalece
como estratégia dominante para assegurar maior diversidade
genética em condições extremas e de baixa densidade
populacional, compensando as limitações ambientais. ✂️ b) a reprodução por fragmentação em Cladorhiza representa
um mecanismo de reprodução assexuada, garantindo a
perpetuação genética em ambientes extremos. ✂️ c) espécies aquáticas, em ambientes de baixa produtividade,
tendem a desenvolver estratégias de reprodução sexuada
com fecundação externa para aumentar as chances de
encontro de gametas, mesmo em condições adversas. ✂️ d) os organismos abissais, como as esponjas do gênero
Cladorhiza , dependem exclusivamente da reprodução
sexuada para garantir variabilidade genética em ambientes
de alta pressão. ✂️ e) a reprodução por brotamento é característica exclusiva de
organismos aquáticos, como as esponjas do gênero
Cladorhiza , permitindo a formação de novas colônias em
regiões de alta produtividade.