A governança pública contemporânea tem evoluído para além dos
modelos hierárquicos tradicionais, incorporando boas práticas de
gestão alinhadas aos princípios constitucionais da administração
pública. Nesse contexto, a governança em rede emerge como uma
abordagem que promove a efetividade das políticas públicas por
meio da articulação entre múltiplos atores.
Com base nesse cenário, pode-se afirmar que:
✂️ a) a governança em rede valoriza a autonomia dos parceiros
envolvidos, sendo, portanto, dispensável a existência de
objetivos ou metas comuns. ✂️ b) os princípios da administração pública, como legalidade e
impessoalidade, entram em conflito com os mecanismos
informais de coordenação característicos da gestão em rede. ✂️ c) a atuação em redes exige que os gestores públicos adotem
boas práticas de gestão colaborativa, como negociação,
definição clara de responsabilidades e articulação setorial. ✂️ d) a governança em rede reforça os mecanismos verticais de
controle típicos da administração burocrática, garantindo
maior centralização da autoridade decisória. ✂️ e) a dispersão da autoridade na governança em rede elimina a
necessidade de mecanismos de accountability , pois os
resultados são compartilhados entre os atores envolvidos.