Texto I Os vagabundos, mendigos validos e hebrios habituais, vadios e desordeiros [...]. Tornar-se-ão úteis a si próprios e a sociedade, que não deve ter em seu seio indivíduos ociosos e prejudiciais, e sim segregá-los em local onde deixem de constituir ameaça a coletividade. JORNAL DO COMÉRCIO. Recife, Pernambuco, 16 de agosto de 1923. Arquivo público Jordão Emerenciano. Texto II Por conta da ausência de políticas públicas que fossem capazes de produzir uma inserção da população pobre que habitava a capital pernambucana, era comum que vendedores ambulantes, prostitutas, e menores abandonados estivessem em situação de vulnerabilidade, ocasionando problemas que iam de epidemias a problemas com a polícia. [...] Com o respaldo das teorias higienistas, foi possível implantar uma perseguição àqueles que eram tidos como transmissores de mazelas sociais. NEVES, Marcos Alessandro. Higienismo e ações de remodelamento urbano no Recife (1900-1929) . Cadernos do CEOM, Chapecó (SC), v. 31, n. 48, p. 50-59, 2018. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php /rcc/article/view/4052. Acesso em: 18 jul. 2024. O Texto I foi extraído de um jornal recifense de 1923. Como recurso didático, esse documento histórico possibilita a
✂️ a) observação de que os grupos sociais, antes ameaçadores, se tornaram obsoletos. ✂️ b) comparação com os problemas sociais presentes nas zonas urbanas na atualidade. ✂️ c) identificação de grupos sociais perigosos nas cidades pernambucanas atualmente. ✂️ d) investigação do passado histórico por meio da interpretação de fontes secundárias. ✂️ e) distinção entre os efeitos das teorias higienistas e as políticas públicas no século XX.