Paciente, 52 anos, com histórico de reações transfusionais febris não hemolíticas e diagnóstico oncológico, foi internado para
um procedimento cirúrgico de grande porte, com provável necessidade de transfusão de hemácias. Considerando as melhores práticas para minimizar eventos adversos, sobretudo as reações febris não hemolíticas, qual é a conduta mais apropriada
para o preparo das unidades de hemocomponentes destinadas a esse paciente?
✂️ a) Lavar as hemácias para remover proteínas plasmáticas, reduzindo reações alérgicas, mas sem redução significativa da carga
leucocitária residual. ✂️ b) Realizar uma compatibilização eritrocitária estendida, com foco na prevenção de aloimunização anti-eritrocitária, sem prevenir especificamente reações febris não hemolíticas. ✂️ c) Efetuar apenas a irradiação dos hemocomponentes, priorizando a prevenção de doença do enxerto contra o hospedeiro,
associada à transfusão (DECH-AT); porém, sem impacto direto na diminuição de leucócitos. ✂️ d) Realizar a pré-filtração de leucócitos para reduzir a quantidade de leucócitos residuais, diminuindo o risco de reações febris
não hemolíticas, aloimunização e transmissão de agentes infecciosos associados aos leucócitos.