A dinâmica de produção e distribuição de release se modificou a
partir do advento da Internet e das redes sociais. Tanto é que, a
fim de marcar essa diferença, alguns autores passaram a
classificar essa ferramenta de comunicação como old e new press
release . Outrora as assessorias de comunicação distribuíam
releases e dependiam do interesse dos jornalistas em aproveitá-los; o mecanismo de controle de eficiência residia na confecção e
análise de clipping. Atualmente o Social Media Release , ou new
release , passa a conjugar elementos do old release com a
dinâmica e interatividade das redes sociais; o mecanismo de
controle de eficiência reside em aspectos como atitude, opinião e
comportamento.
Outra mudança que diz respeito às assessorias de comunicação e
aos jornalistas está no pitching , ou follow-up , pois:
✂️ a) a mídia espontânea permite obter exposição positiva da
marca, o que implica cabal desuso do pitching telefônico; ✂️ b) as redes sociais são agregadoras de informações e dinâmicas,
fato que contribui para o desvanecimento das estruturas
físicas de comunicação organizacional integrada; ✂️ c) o processo de recepção de releases se propõe a deixar de ser
passivo para ser ativo, na medida em que os profissionais de
imprensa buscam informações específicas para seus públicos; ✂️ d) o lançamento de novos produtos e serviços se torna público
pela exclusiva mediação das empresas jornalísticas,
confirmando a função social de interlocução entre emissor e
receptor; ✂️ e) o release deixou de ser físico para se tornar digital, o que
implica a adoção de interfaces de inteligência artificial para
ditar o ritmo de recepção, aproveitamento e divulgação de
informações da empresa.