Texto associado. Para responder à questão, considere o apresentado em Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica (2023).
A.E, 68 anos, sexo masculino, com diagnóstico de câncer de bexiga, foi submetido a procedimento cirúrgico em
que foi realizado o desvio urinário permanente por conduto ileal. Apresenta dois stents posicionados nos ureteres,
e uma bolsa de ileostomia é utilizada para a coleta de
urina. Frente a essa situação, no período pós-operatório
imediato, ao desenvolver o Processo de Enfermagem, o
enfermeiro deve considerar que
✂️ a) a drenagem de urina pelos stents ureterais, uni
ou bilateralmente, bem como ao redor deles exige
assistência médica imediata, pois sinalizam a ocorrência de obstrução no conduto ileal. ✂️ b) a presença de hematúria é normal nas primeiras
horas pós-operatórias, devendo cessar, espontaneamente, em até 24 horas. ✂️ c) o monitoramento do volume urinário deve ser realizado a cada 2 horas, rigorosamente. ✂️ d) a ocorrência de débito urinário inferior a
0,5 mL/kg/hora pode indicar desidratação, obstrução
no conduto ileal, com possibilidade de fluxo retrógrado ou extravasamento a partir da anastomose ureteroileal. ✂️ e) o estoma deve ser inspecionado com frequência
quanto a sua coloração e viabilidade, devendo-se
considerar que, para o método de derivação urinária
utilizado, um estoma saudável apresenta coloração
púrpura ou acastanhada nas primeiras 24 horas.