Em seu livro mais influente, A economia antiga, publicado em 1973, Moses Finley fez questão de expor seus
pressupostos teóricos. Seus textos não eram apenas um
relato ingênuo do que “aconteceu” na História, mas interpretações colocadas no contexto de um debate científico
e político mais amplo, que ultrapassava em muito as fronteiras especializadas da História Antiga.
Nos textos de Finley, as Histórias de Grécia e Roma
aparecem unificadas. Elas formam um mundo antigo,
greco-romano, diferente do Antigo Oriente Próximo.
(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga , p. 36. Adaptado)
Para Finley, a unidade do mundo greco-romano efetiva-se
pela
✂️ a) ausência da exploração do trabalho compulsório e
da atividade política com a presença marcante da
mulher. ✂️ b) prevalência da propriedade privada e das cidades no
espaço geográfico do Mediterrâneo. ✂️ c) existência de cidades autossuficientes, que prescindiam da produção do mundo real para sobreviverem. ✂️ d) concepção do Direito como uma conquista que atingiu todos os moradores da cidade e do campo. ✂️ e) criação de religiões monoteístas e de formas de
exploração econômica essencialmente urbanas.