RN de 36 semanas de idade gestacional nasceu por
parto cesáreo de urgência devido a sofrimento fetal
agudo. Sua mãe apresentou febre 24 h antes do parto
e rotura prolongada de membranas (22h) sem uso de
antibióticos profiláticos. Nas primeiras 12 horas de vida,
o recém-nascido desenvolveu taquipneia (FR: 64 irpm),
gemência, e retração subcostal.
  
  ✂️         a) solicitar punção lombar de rotina em todos os recém-nascidos com suspeita de sepse, independentemente da estabilidade clínica e da presença de sintomas neurológicos.      ✂️         b) ajustar imediatamente a antibioticoterapia para cefalosporina de terceira geração, pois a sepse neonatal
precoce está predominantemente associada a germes Gram-negativos e requer cobertura de amplo
espectro.      ✂️         c) suspender a antibioticoterapia em 24 horas se o
recém-nascido melhorar clinicamente, pois a PCR
elevada isoladamente não justifica a manutenção do
tratamento.      ✂️         d) manter a antibioticoterapia empírica por 36 a
48 horas, reavaliando com os resultados das hemoculturas e PCR seriada. Caso a evolução clínica seja
favorável e os exames não confirmem infecção, considerar a suspensão dos antibióticos.      ✂️         e) iniciar antibioticoterapia com ampicilina e gentamicina, monitorizando sinais clínicos e laboratoriais.
Caso se confirme a sepse neonatal precoce e com
o agente infeccioso isolado, deve-se manter esses
antibióticos por 10 a 14 dias.