A “Política de Apaziguamento“ é um ponto que deve ser
analisado com cuidado quando se discute a questão das
origens da Segunda Guerra Mundial. Na medida em que
a situação internacional tornava-se mais tensa, ao longo da década de 1930, e o militarismo fascista (japonês,
italiano e alemão) se agudizava, as potências ocidentais
democráticas, aparentemente para evitar um conflito de
maiores proporções ou adiar uma confrontação inevitável, fecharam os olhos às agressões do nazifascismo
contra regiões e países vizinhos.
(Ricardo de Moura Faria, História – volume 3, p. 304. Adaptado)
A “Política de Apaziguamento“ esteve presente
✂️ a) no processo de criação da Liga das Nações, porque
esta entidade, com o apoio francês e inglês, defendia
que os acordos assinados após a Primeira Guerra
não tinham validade porque não contaram com a
participação da Alemanha e da Rússia. ✂️ b) na crise da Manchúria, porque essa região chinesa
foi invadida pelo Japão e, apesar dos protestos da
Alemanha e da Bélgica, a diplomacia estadunidense
fez uma decisiva defesa do direito japonês em
expandir o seu território. ✂️ c) no acordo de Munique, firmado entre Alemanha,
Áustria, França, Inglaterra e Itália, com a chancela
dos Estados Unidos, que acabou a autonomia
nacional da Polônia e incorporou a maior parte do
seu território à Tchecoslováquia. ✂️ d) na crise da Renânia, região fronteiriça entre Alemanha, Bélgica e França, que foi ocupada pelos franceses, com o aval da Liga das Nações, apesar das
determinações do Tratado de Versalhes que havia
determinado que esse espaço pertencia à Bélgica. ✂️ e) na Guerra Civil Espanhola, porque as forças chefiadas pelo general Franco, interessadas em derrubar
um governo republicano, receberam apoio da Alemanha e da Itália, enquanto França e Inglaterra não
defenderam a ordem democrática espanhola.