A padronização de testes fenotípicos de
sensibilidade antimicrobiana é condição sine qua
non para interpretar MICs e categorizações clínicas,
evitando vieses metodológicos e inferências
terapêuticas espúrias. Considerando a
harmonização contemporânea de breakpoints e
controle de qualidade, qual proposição está
conceitualmente mais acurada?
✂️ a) A microdiluição em caldo, com pontos de
interrupção clínicos validados, sustenta
categorização S, I ou R, desde que controlos
internos garantem exatidão e reprodutibilidade
laboratoriais. ✂️ b) A difusão em disco padronizada substitui a
determinação de MIC, dispensando curvas de
calibração e verificações periódicas de desempenho para categorias clínicas de
suscetibilidade. ✂️ c) A leitura de halos por inspeção visual informal
é suficiente, pois variações instrumentais não
impactam a decisão clínica quando a
padronização de meios está previamente
assegurada. ✂️ d) A seleção de breakpoints locais independentes
evita discrepâncias, já que pontos de
interrupção universais não consideram perfis
farmacocinéticos heterogêneos de populações
específicas regionais. ✂️ e) A diluição em ágar supera microdiluição em
caldo em robustez, pois elimina incertezas
decorrentes de preparação de inóculo e
padronização de atmosferas de incubação.