Os fragmentos abaixo constituem sequencialmente um texto e foram adaptados de Afonso C. M. dos Santos, Linguagem, memória e história: o enunciado nacional ( publicado em: Ferreira, L. & Orrico, E., Linguagem, identidade e memória social , p. 2-25). Assinale a opção que apresenta o trecho transcrito com erros gramaticais.
✂️ a) O termo fantasme é, importado da psicanálise, para expressar a inquietação que os professores deveriam apresentar no momento exato de decidir sobre a direção do seu trabalho. Desta forma o professor desviaria-se do lugar de onde sempre é esperado. ✂️ b) Poderíamos conceber o nosso fantasme - a nação - como um fenômeno dotado de historicidade e cuja compreensão é central para a história. Por outro lado, podemos considerá-lo como um artefato cultural vinculado à história do próprio conhecimento histórico. ✂️ c) Construído pela via do imaginário, esse artefato precisou da história para se legitimar e fazer crer que a identidade dos países estava assentada em um passado frequentemente anterior à própria existência do Estado. ✂️ d) É preciso observar que toda interpretação dos fenômenos históricos pela História introduz uma transcendência da duração vivida em um tempo construído, o tempo da história , para realizarmos a reconstrução ideal. ✂️ e) Na verdade, não podemos deixar de enfrentar nossos fantasmas, identifi cando o teatro das ilusões das construções historiográfi cas. Talvez porque nossa tarefa mais contemporânea seja, exatamente, discutir a natureza do conhecimento histórico.