Texto associado. Nos reinos da intolerância
A intolerância sexual reverberou na Casa Branca e no Vaticano. O presidente Barack Obama criticou os países que adotam leis discriminatórias contra homossexuais. “Não tenho nenhuma tolerância com os países que tentam tratar gays, lésbicas ou pessoas transgênero de uma maneira que os intimide ou prejudique” ,declarou. Já o Papa Francisco distinguiu-se de seus antecessores, explicando que não tem o direito de julgar as inclinações sexuais dos indivíduos. Normatizar o comportamento sexual de um indivíduo, algo que só pertence a ele, constitui uma das formas mais cruéis de violência. Cada ação política nessa direção potencializa a discriminação e o ódio sexual. Obama entendeu isso e até o Papa ensaiou uma mudança na tradicional posição doutrinária da Igreja. Entretanto, a política da intolerância continua a imperar nos países que negaram o valor dos direitos individuais.
(Axé Silva , O Mundo , setembro de 2013)
“Já o Papa Francisco distinguiu-se de seus antecessores, explicando que não tem o direito de julgar as inclinações sexuais dos indivíduos ” O fragmento acima mostra
a) a definição clara da Igreja sobre a questão dos gays.
b) o posicionamento argumentativo que evita a discussão do tema.
c) a afirmação de caráter geral que abrange a discussão de outros pontos.
d) o questionamento das posições anteriormente assumidas pela igreja.
e) a posição do Papa Francisco, que deslocou o problema para a sexualidade dos indivíduos.