Uma mulher de 38 anos, com antecedente de glomerulo- nefrite pós-estreptocócica na i...
Responda: Uma mulher de 38 anos, com antecedente de glomerulo- nefrite pós-estreptocócica na infância, apresenta depu- ração da creatinina plasmática de 10 mL/min; a ultrasso- nografia revela rins de tama...
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Por Camila Duarte em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a)
A paciente descrita no enunciado apresenta uma condição de insuficiência renal crônica, evidenciada pela depuração da creatinina plasmática muito baixa (10 mL/min) e pelos rins de tamanho diminuído na ultrassonografia. Em casos de insuficiência renal crônica, ocorrem diversas alterações metabólicas e hormonais.
Uma das alterações mais comuns é o hiperparatireoidismo secundário, que é uma resposta adaptativa à hipocalcemia e à hiperfosfatemia, comuns na insuficiência renal. O paratormônio (PTH) é elevado na tentativa de normalizar os níveis de cálcio, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e a excreção renal de fósforo (embora a função renal reduzida limite essa excreção).
Além disso, os rins insuficientes não conseguem converter adequadamente a vitamina D em sua forma ativa, resultando em níveis reduzidos de vitamina D ativa, o que agrava a hipocalcemia e estimula ainda mais a secreção de PTH.
O magnésio, por outro lado, pode estar elevado em pacientes com insuficiência renal crônica devido à diminuição da sua excreção pelos rins.
Portanto, a alternativa correta é a que indica aumento dos níveis séricos de paratormônio e magnésio (a).
A paciente descrita no enunciado apresenta uma condição de insuficiência renal crônica, evidenciada pela depuração da creatinina plasmática muito baixa (10 mL/min) e pelos rins de tamanho diminuído na ultrassonografia. Em casos de insuficiência renal crônica, ocorrem diversas alterações metabólicas e hormonais.
Uma das alterações mais comuns é o hiperparatireoidismo secundário, que é uma resposta adaptativa à hipocalcemia e à hiperfosfatemia, comuns na insuficiência renal. O paratormônio (PTH) é elevado na tentativa de normalizar os níveis de cálcio, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e a excreção renal de fósforo (embora a função renal reduzida limite essa excreção).
Além disso, os rins insuficientes não conseguem converter adequadamente a vitamina D em sua forma ativa, resultando em níveis reduzidos de vitamina D ativa, o que agrava a hipocalcemia e estimula ainda mais a secreção de PTH.
O magnésio, por outro lado, pode estar elevado em pacientes com insuficiência renal crônica devido à diminuição da sua excreção pelos rins.
Portanto, a alternativa correta é a que indica aumento dos níveis séricos de paratormônio e magnésio (a).
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