O Serviço Social é uma profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho. José Paulo Netto e Marcelo Bras (2006) afirmam, sobre o trabalho no cenário mundial e no início do século XXI, que A) o quadro de flexibilização do trabalho instalado, sobretudo nos países de terceiro mundo, nas duas últimas décadas, não correspondem mais à velha lógica do capitalismo pautada na exploração do trabalho e nem nas relações de produção sob o ideário burguês, pois este se arrefeceu no início do século XXI. B) mesmo diante do quadro de alta exploração, a humanidade não está condenada a essa inexorável barbárie, pois o campo da flexibilização do trabalho, empreendida a partir das novas modalidades de gestão social no sistema produtivo, permite a cofiguração de um novo tempo de negociação. C) o trabalho deixou de ter a centralidade na estruturação da economia capitalista nos dias atuais, pois programas sociais, sobretudo os de transferência de renda, passaram a pressionar esse mercado, permitindo que os cidadãos passem a suprir suas necessidades básicas (como afirmava Marx referindo-se ao primeiro ato histórico) sem que necessariamente se coloquem como força de trabalho. D) o caminho diante da exploração do trabalho é sem volta, pois o atual estágio do capitalismo sem normas e com uma economia anarquista enterrou definitivamente toda e qualquer possibilidade de uma economia socialista na qual o trabalho volte a ser encarado como estimulador da criatividade humana. E) formas de exploração do trabalho que pareciam relíquias (infantil, feminino e imigrantes), inclusive o semiescravo retornam à cena. O esvaziamento das instâncias democráticas acompanha a reconversão do Estado em serviçal de mercado que é manipulado por uma oligarquia financeira mundial.

E) formas de exploração do trabalho que pareciam relíquias (infantil, feminino e imigrantes), inclusive o semiescravo retornam à cena. O esvaziamento das instâncias democráticas acompanha a reconversão do Estado em serviçal de mercado que é manipulado por uma oligarquia financeira mundial.

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O Serviço Social é uma profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho. José Pau...

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1Q152972 | Serviço Social, Transformações Societárias, Analista Judiciário Serviço Social, TJ AP, FCC

O Serviço Social é uma profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho. José Paulo Netto e Marcelo Bras (2006) afirmam, sobre o trabalho no cenário mundial e no início do século XXI, que

✂️ a) o quadro de flexibilização do trabalho instalado, sobretudo nos países de terceiro mundo, nas duas últimas décadas, não correspondem mais à velha lógica do capitalismo pautada na exploração do trabalho e nem nas relações de produção sob o ideário burguês, pois este se arrefeceu no início do século XXI.
✂️ b) mesmo diante do quadro de alta exploração, a humanidade não está condenada a essa inexorável barbárie, pois o campo da flexibilização do trabalho, empreendida a partir das novas modalidades de gestão social no sistema produtivo, permite a cofiguração de um novo tempo de negociação.
✂️ c) o trabalho deixou de ter a centralidade na estruturação da economia capitalista nos dias atuais, pois programas sociais, sobretudo os de transferência de renda, passaram a pressionar esse mercado, permitindo que os cidadãos passem a suprir suas necessidades básicas (como afirmava Marx referindo-se ao primeiro ato histórico) sem que necessariamente se coloquem como força de trabalho.
✂️ d) o caminho diante da exploração do trabalho é sem volta, pois o atual estágio do capitalismo sem normas e com uma economia anarquista enterrou definitivamente toda e qualquer possibilidade de uma economia socialista na qual o trabalho volte a ser encarado como estimulador da criatividade humana.
✂️ e) formas de exploração do trabalho que pareciam relíquias (infantil, feminino e imigrantes), inclusive o semiescravo retornam à cena. O esvaziamento das instâncias democráticas acompanha a reconversão do Estado em serviçal de mercado que é manipulado por uma oligarquia financeira mundial.

💬 Comentários

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Por Marcos de Castro em 31/12/1969 21:00:00

Gabarito: e) A alternativa correta destaca que formas de exploração do trabalho consideradas relíquias, como o trabalho infantil, feminino e de imigrantes, além do trabalho em condições análogas à escravidão, retornam no cenário atual. Essa análise está alinhada com a crítica de José Paulo Netto e Marcelo Bras sobre a flexibilização do trabalho e a precarização das condições laborais no capitalismo contemporâneo.

A alternativa a) está incorreta porque afirma que a lógica do capitalismo pautada na exploração do trabalho teria se arrefecido, o que não condiz com a realidade apontada pelos autores, que evidenciam a persistência e até o agravamento da exploração.

A alternativa b) sugere que a flexibilização do trabalho permitiria um novo tempo de negociação, o que é uma visão otimista e não corresponde ao diagnóstico crítico dos autores, que enfatizam a intensificação da exploração.

A alternativa c) incorretamente afirma que o trabalho perdeu centralidade na economia capitalista, o que não é verdade, pois o trabalho continua sendo fundamental na estruturação econômica, mesmo com programas sociais.

A alternativa d) apresenta uma visão fatalista e definitiva sobre a exploração do trabalho, o que não é o enfoque dos autores, que analisam o fenômeno de forma crítica, mas não como algo sem possibilidade de transformação.

A checagem dupla confirma que a alternativa e) é a que melhor representa a análise de José Paulo Netto e Marcelo Bras sobre o trabalho no início do século XXI, conforme o enunciado da questão e o gabarito oficial.

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