Assim, políticos, seus partidos e a corrupção foram eleitos os inimigos comuns. O próximo passo foi quase natural: “eles são os inimigos do Brasil”. Daí veio o orgulho de ser brasileiro cantado nas mani-festações e a bandeira nacional vestida como manto – ou capa para aqueles que se sentiam heróis. (João Sicsu — publicado 03/07/2013 10h29. In.: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-naciona-lismo-das-manifestacoes-2311.html. consulta em 21/09/2016)
O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu, colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ. No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar:
✂️ a) Apesar da pluralidade, 2013 levou as massas a unirem-se na eleição de inimigos comuns: os políticos, seus partidos e a corrupção. ✂️ b) As Jornadas de 2013 trataram de temas brasileiros, de problemas nacionais, mostrando um dis-tanciamento com as questões internacionais. ✂️ c) Como fenômeno aqui no Brasil, diferente da Europa, é quase consequência natural; já prescinde de heróis como lá, aqui ele é feito por pessoas. ✂️ d) Confirma que o sentimento de nação é muito mais forte quando se elegem inimigos para o país do que quando advém do sentimento de orgulho. ✂️ e) Na carência de heróis, transformou em heróis pessoas comuns que, ao vestirem a bandeira na-cional, passaram a espelhar o Brasil.