A partir das ideias de Sassaki (1997), entende-se que inclusão é o processo pelo qual a escola se adapta com a finalidade de incluir, em seu sistema, pessoas com necessidades educativas especiais e, simultaneamente, estas se prepararem para assumir seus papéis na sociedade. Já para Rodrigues (2006), o conceito de inclusão, no âmbito escolar, implica, antes de tudo, rejeitar, por princípio, a exclusão de qualquer aluno. Rodrigues ressalta, ainda, a necessidade e a capacidade desta pessoa de pertencer ou de se relacionar com uma comunidade. Como forma de minimizar possíveis barreiras para a aprendizagem que os alunos com necessidades educativas especiais possam apresentar em relação aos conteúdos da educação física, sugere-se que:
✂️ a) Na aprendizagem de situações de jogos e brincadeiras é conveniente a utilização do método parcial, pois facilitará a apreensão do movimento segmentado. ✂️ b) As atividades que envolvem jogos, durante a realização, devem ter um caráter lúdico e favorecer situações que o discente não precise lidar com seus fracassos, mas apenas com seus êxitos, bem como solucionar problemas motores adaptados. ✂️ c) O professor conheça a capacidade linguística de seus alunos. As formas de instruções (verbal e/ou demonstração) podem influenciar no processo ensino-aprendizagem. Por exemplo, no caso dos portadores de deficiência mental o tipo de instrução verbal poderá, em inúmeras situações, ser descartado em decorrência das dificuldades de compreensão da mensagem. Devem ser evitadas explicações longas ou muito detalhadas. ✂️ d) Seja utilizada, se necessário, propriocepção na aprendizagem de um movimento ou habilidade específica. Neste caso, a aprendizagem pode ser facilitada pela percepção cinestésica. O aluno pode vivenciar, visualizar, apontar no outro, observar sem comparar os seus movimentos com o do colega para não se sentir inferiorizado. Assim, o professor deve evitar análise e discussão conjunta sobre as principais dificuldades dos alunos que apresentam necessidades educativas especiais.