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Responda: Os principais atributos do orçamento são aproximação, especificidade e temporalidade. Em relação ao atributo aproximação, assinale a alternativa correta.
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Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Alternativa B
O orçamento de uma obra, elaborado em conjunto com o cronograma, é uma peça-chave para o planejamento e o controle de execução, pois antecipa os gastos previstos em cada fase da construção.
Esse orçamento pode ser classificado conforme o seu grau de detalhamento, dividindo-se nas seguintes categorias:
• Orçamento estimativo (estimativa de custo):
É a forma mais simples de previsão, construída a partir de indicadores gerais ou valores de obras semelhantes. São exemplos comuns o uso do custo por metro quadrado de empreendimentos já executados ou do CUB. Seu objetivo é fornecer apenas uma previsão aproximada do valor total.
• Orçamento preliminar:
Representa um avanço em relação ao estimativo, pois já contempla a identificação dos principais quantitativos de serviços, oferecendo maior precisão nos resultados, embora ainda não definitiva.
• Orçamento analítico (ou detalhado):
É o modelo mais completo e rigoroso. Baseado no projeto executivo, discrimina individualmente todos os serviços, suas composições de custo e respectivos quantitativos, considerando também o BDI. Por isso, é o orçamento mais fiel à realidade.
• Orçamento sintético (ou resumido):
Resulta da condensação do orçamento analítico, apresentando seus valores de maneira agrupada por fases ou conjuntos de serviços.
Além dessas classificações, três atributos acompanham qualquer orçamento:
Aproximação:
Todo orçamento é necessariamente aproximado, pois envolve estimativas presentes na mão de obra, nos materiais, nos equipamentos e nos custos indiretos.
Especificidade:
Cada orçamento é único e influenciado pelas particularidades da obra e da empresa: condições climáticas, características do solo, logística de acesso, tributos locais, entre outros.
Temporalidade:
Os valores orçados se alteram ao longo do tempo devido a flutuações nos preços dos insumos, variações tributárias, mudanças tecnológicas e outros fatores.
Analisando essas premissas, temos:
– Alternativa A: incorreta.
O atributo da aproximação mostra que um orçamento não precisa ser exato, mas sim preciso. Quanto mais rigoroso o processo de orçamentação, menor tende a ser a diferença entre o previsto e o executado.
– Alternativa B: correta.
O percentual de encargos sobre a mão de obra realmente deve contemplar variáveis como acidentes, ausências justificadas e demais elementos levantados por dados estatísticos.
– Alternativa C: incorreta.
Em razão da própria característica de aproximação, não é possível garantir que os preços levantados no orçamento sejam os mesmos vigentes durante a execução, já que podem sofrer influência de inflação, desperdícios, impostos, entre outros fatores.
– Alternativa D: incorreta.
O cálculo do custo horário de equipamentos depende não só de operação e manutenção, mas também da vida útil do próprio maquinário.
– Alternativa E: incorreta.
Seguros não podem ser incluídos como verba de imprevistos, pois constituem custos previsíveis e devem ser orçados previamente.
O orçamento de uma obra, elaborado em conjunto com o cronograma, é uma peça-chave para o planejamento e o controle de execução, pois antecipa os gastos previstos em cada fase da construção.
Esse orçamento pode ser classificado conforme o seu grau de detalhamento, dividindo-se nas seguintes categorias:
• Orçamento estimativo (estimativa de custo):
É a forma mais simples de previsão, construída a partir de indicadores gerais ou valores de obras semelhantes. São exemplos comuns o uso do custo por metro quadrado de empreendimentos já executados ou do CUB. Seu objetivo é fornecer apenas uma previsão aproximada do valor total.
• Orçamento preliminar:
Representa um avanço em relação ao estimativo, pois já contempla a identificação dos principais quantitativos de serviços, oferecendo maior precisão nos resultados, embora ainda não definitiva.
• Orçamento analítico (ou detalhado):
É o modelo mais completo e rigoroso. Baseado no projeto executivo, discrimina individualmente todos os serviços, suas composições de custo e respectivos quantitativos, considerando também o BDI. Por isso, é o orçamento mais fiel à realidade.
• Orçamento sintético (ou resumido):
Resulta da condensação do orçamento analítico, apresentando seus valores de maneira agrupada por fases ou conjuntos de serviços.
Além dessas classificações, três atributos acompanham qualquer orçamento:
Aproximação:
Todo orçamento é necessariamente aproximado, pois envolve estimativas presentes na mão de obra, nos materiais, nos equipamentos e nos custos indiretos.
Especificidade:
Cada orçamento é único e influenciado pelas particularidades da obra e da empresa: condições climáticas, características do solo, logística de acesso, tributos locais, entre outros.
Temporalidade:
Os valores orçados se alteram ao longo do tempo devido a flutuações nos preços dos insumos, variações tributárias, mudanças tecnológicas e outros fatores.
Analisando essas premissas, temos:
– Alternativa A: incorreta.
O atributo da aproximação mostra que um orçamento não precisa ser exato, mas sim preciso. Quanto mais rigoroso o processo de orçamentação, menor tende a ser a diferença entre o previsto e o executado.
– Alternativa B: correta.
O percentual de encargos sobre a mão de obra realmente deve contemplar variáveis como acidentes, ausências justificadas e demais elementos levantados por dados estatísticos.
– Alternativa C: incorreta.
Em razão da própria característica de aproximação, não é possível garantir que os preços levantados no orçamento sejam os mesmos vigentes durante a execução, já que podem sofrer influência de inflação, desperdícios, impostos, entre outros fatores.
– Alternativa D: incorreta.
O cálculo do custo horário de equipamentos depende não só de operação e manutenção, mas também da vida útil do próprio maquinário.
– Alternativa E: incorreta.
Seguros não podem ser incluídos como verba de imprevistos, pois constituem custos previsíveis e devem ser orçados previamente.
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