Em novembro de 2017, o jornalista Jeferson Martinho publicou um artigo no Observatório da Imprensa sintetizando a opinião de vários estudiosos sobre “a internet da conexão permanente, do celular conectado, do acesso fácil que liga em redes (sociais) indivíduos de todo o planeta e faz com que eles se agrupem segundo seus interesses, gostos, opiniões e similaridades”. Segundo o autor, paralelamente desenvolveu-se uma tecnologia que permite o conhecimento da opção dos indivíduos por determinados conteúdos e opiniões. Isto é, nas plataformas digitais foram criados filtros que retroalimentam as mesmas escolhas, criando um círculo vicioso. Com o uso dessa tecnologia, os usuários
✂️ a) se transformam em especialistas de determinados conhecimentos e construtores de saberes que influenciam toda a sociedade. ✂️ b) são difusores privilegiados de informações que enriquecem a cultura e consolidam a democracia em seus países ✂️ c) deixam de ser massa de manobra de lideranças empenhadas em impor um ponto de vista dominante sobre determinados temas. ✂️ d) são classificados em castas intelectuais nas quais prevalece o reportório intrapares da minoria dos conectados. ✂️ e) são menos expostos a pontos de vista conflitantes com os seus, e por isso são isolados intelectualmente em suas bolhas de informação e cultura.