Entre os sistemas de esgotamento sanitário existentes, optou-se no Brasil pela adoçã...
Responda: Entre os sistemas de esgotamento sanitário existentes, optou-se no Brasil pela adoção do sistema conhecido por separador absoluto que, segundo a NBR 9.648/1986 da ABNT, corresponde ao conjunto d...
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Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Alternativa B
A alternativa (b) é a incorreta, e isso pode ser explicado de forma mais detalhada analisando o funcionamento hidráulico e sanitário dos sistemas.
No sistema separador absoluto, como definido pela NBR 9648/1986 da ABNT, existe uma rede exclusiva para o esgoto sanitário, totalmente independente da drenagem de águas pluviais. Essa separação evita que as águas de chuva — que normalmente apresentam grandes variações de vazão e contêm detritos e sedimentos das vias públicas — cheguem às estações de tratamento de esgoto (ETEs).
Consequentemente, as vazões afluentes às ETEs são mais estáveis e menores, pois correspondem apenas ao esgoto doméstico (e eventualmente industrial, quando permitido). Essa estabilidade permite dimensionamentos mais precisos e econômicos, garantindo eficiência operacional e redução de custos de implantação e operação.
A alternativa (b), contudo, afirma que as ETEs se tornam “mais onerosas” no sistema separador absoluto “devido ao aumento da vazão afluente” e às “descontinuidades na qualidade do esgoto”, o que contraria os princípios técnicos do sistema. Na realidade, essas descontinuidades e sobrecargas acontecem no sistema unitário, em que as águas pluviais e o esgoto sanitário são coletados na mesma tubulação — o que eleva consideravelmente a vazão nas chuvas e dilui a carga poluidora, prejudicando o tratamento.
Portanto, o sistema separador absoluto melhora as condições de tratamento, reduz custos operacionais e mantém a qualidade do efluente mais constante, sendo a alternativa (b) incorreta por inverter essas características.
A alternativa (b) é a incorreta, e isso pode ser explicado de forma mais detalhada analisando o funcionamento hidráulico e sanitário dos sistemas.
No sistema separador absoluto, como definido pela NBR 9648/1986 da ABNT, existe uma rede exclusiva para o esgoto sanitário, totalmente independente da drenagem de águas pluviais. Essa separação evita que as águas de chuva — que normalmente apresentam grandes variações de vazão e contêm detritos e sedimentos das vias públicas — cheguem às estações de tratamento de esgoto (ETEs).
Consequentemente, as vazões afluentes às ETEs são mais estáveis e menores, pois correspondem apenas ao esgoto doméstico (e eventualmente industrial, quando permitido). Essa estabilidade permite dimensionamentos mais precisos e econômicos, garantindo eficiência operacional e redução de custos de implantação e operação.
A alternativa (b), contudo, afirma que as ETEs se tornam “mais onerosas” no sistema separador absoluto “devido ao aumento da vazão afluente” e às “descontinuidades na qualidade do esgoto”, o que contraria os princípios técnicos do sistema. Na realidade, essas descontinuidades e sobrecargas acontecem no sistema unitário, em que as águas pluviais e o esgoto sanitário são coletados na mesma tubulação — o que eleva consideravelmente a vazão nas chuvas e dilui a carga poluidora, prejudicando o tratamento.
Portanto, o sistema separador absoluto melhora as condições de tratamento, reduz custos operacionais e mantém a qualidade do efluente mais constante, sendo a alternativa (b) incorreta por inverter essas características.
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