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Um paciente de 66 anos de idade, viúvo, dono de restau...

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1Q843015 | Enfermagem, Doenças Cardiovasculares, Multiprofissional em Atenção Cardíaca, SES DF, IADES, 2020

Um paciente de 66 anos de idade, viúvo, dono de restaurante, tem insuficiência cardíaca com suspeita de fração de ejeção reduzida, peptídeo natriurético do tipo B (BNP) = 52 pg/mL, fração N-terminal do peptídeo natriurético do tipo B (NT-proBNP) = 127 pg/mL, alteração estrutural e disfunção sistólica. Teve duas internações nos últimos 12 meses, com duração entre 7 e 27 dias para tratamento de hepatomegalia congestiva. Hipertenso há 22 anos, tem disfunção no nó sinusal e anemia ferropriva e realizou cirurgia de revascularização do miocárdio há 10 anos. Há cinco anos, submeteu-se a uma angioplastia transluminal coronária percutânea com implante de stent. O paciente deu entrada no pronto-socorro (PS) apresentando dispneia, fadiga, dor abdominal, taquicardia e edema periférico. Os sintomas estão presentes há cerca de quatro horas e, por esse motivo, os filhos levaram o paciente para a unidade. No PS, ele apresenta FC = 122 bpm, FR = 22 irpm e SatO2 = 91%.

A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

A abordagem da insuficiência cardíaca de estágio D considera transplante cardíaco e dispositivos de assistência ventricular.

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Equipe Gabarite
Por Equipe Gabarite em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a)
A insuficiência cardíaca (IC) é classificada em estágios conforme a gravidade e a resposta ao tratamento. O estágio D corresponde à insuficiência cardíaca avançada, refratária ao tratamento clínico otimizado, com sintomas persistentes mesmo em repouso.

Nesse estágio, as opções terapêuticas convencionais são insuficientes para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Por isso, a abordagem inclui medidas mais invasivas e complexas, como o transplante cardíaco e o uso de dispositivos de assistência ventricular (DAVs).

O transplante cardíaco é indicado para pacientes com insuficiência cardíaca terminal que não respondem a outras terapias, enquanto os dispositivos de assistência ventricular podem ser usados como ponte para o transplante ou como terapia definitiva em pacientes não elegíveis para transplante.

Portanto, a afirmativa está correta, pois a abordagem da insuficiência cardíaca estágio D realmente considera o transplante cardíaco e os dispositivos de assistência ventricular como opções terapêuticas.

Segunda análise confirma que, segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da American Heart Association, o estágio D da insuficiência cardíaca é caracterizado pela necessidade dessas intervenções avançadas, reforçando a resposta correta como a alternativa 'a'.
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