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1Q846034 | Odontologia, Odontologia Hospitalar, Multiprofissional em Terapia Intensiva Odontologia, SES DF, IADES, 2020

Neste ano, a Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) realizou o XXIV Congresso SBTMO, no qual, pela primeira vez, houve uma sala de atividades exclusiva para discutir-se a interface Odontologia e Oncologia relacionada aos pacientes submetidos ao transplante de células tronco. Resultou, em unanimidade de opinião, que os cuidados gerais relativos ao paciente submetido ao transplante de medula óssea (TMO) devem incluir avaliações odontológicas rotineiras e que estas devem estar inseridas em um contexto multiprofissional. 

A respeito dessa temática, julgue o item a seguir.

A submissão em terapias imunossupressoras, relacionadas ao diagnóstico de malignidade hematológica, contraindica a atuação do cirurgião-dentista em UTI em função do risco de bacteremia que a manipulação dos tecidos bucais pode gerar.

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Camila Duarte
Por Camila Duarte em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: b) Errado.

A atuação do cirurgião-dentista em pacientes submetidos a terapias imunossupressoras, especialmente aqueles com malignidades hematológicas, é fundamental e não contraindica sua presença em unidades de terapia intensiva (UTI). Pelo contrário, a avaliação e o manejo odontológico são essenciais para prevenir complicações, como infecções oportunistas e bacteremias decorrentes de focos infecciosos bucais.

Pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO) apresentam imunossupressão significativa, o que aumenta o risco de infecções. A manipulação odontológica cuidadosa, com protocolos adequados, visa justamente reduzir esse risco, eliminando possíveis fontes de infecção antes e durante o tratamento.

A literatura e as diretrizes da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) recomendam a inserção do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional que acompanha esses pacientes, inclusive em ambiente hospitalar e UTI, para garantir cuidados integrados e prevenir complicações bucais que podem agravar o quadro clínico.

Portanto, a afirmação de que a atuação do cirurgião-dentista em UTI está contraindicada devido ao risco de bacteremia é incorreta, pois o manejo odontológico adequado é uma medida preventiva e necessária para a segurança do paciente imunossuprimido.
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