As proposições sobre a importância do lúdico têm início na Grécia, com filósofos como Platão, que falava da formação moral do
cidadão a partir da infância por meio de brincadeiras (Cambi, 2001). Desde então, filósofos, psicólogos e educadores como Santo
Agostinho, Pestallozi, Froebel, Piaget e Vygotsky empreenderam esforços teóricos e práticos para valorizar o papel dos jogos e
brincadeiras no desenvolvimento humano, sobretudo na infância. Sobre os jogos na sala de aula e suas implicações pedagógicas,
é INCORRETO afirmar que:
✂️ a) Cuidam da dimensão lúdica das tarefas escolares e possibilitam que as crianças possam ser protagonistas, isto é, responsáveis por suas ações, nos limites de suas possibilidades de desenvolvimento e dos recursos mobilizados pelos processos de aprendizagem. ✂️ b) O jogo educativo utilizado em sala de aula, na maioria das vezes, vai além das brincadeiras e se torna uma ferramenta para o aprendizado; portanto, é interessante sempre que o professor escolha com qual jogo queira brincar e que ele mesmo controle o desenvolvimento e as normas estabelecidas, para que o jogo tenha a função educativa. ✂️ c) Jogos são importantes na vida da criança não só no presente, mas também no futuro. No presente, a criança necessita do jogo, ou seja, um espaço e um tempo para pensar e se adaptar, por isso a atividade lúdica é importante para o desenvolvimento dela. Ao jogar, a criança desenvolve alguns aspectos sociais e cognitivos que serão úteis no futuro. ✂️ d) Os jogos de regras não só servem aos interesses infantis como também aos dos adolescentes, ultrapassando as barreiras que, com o avanço da idade, são impostas ao brincar, constituindo um poderoso instrumento que não se encontra circunscrito somente a sujeitos que apresentam dificuldades; antes, vem contribuir para o desenvolvimento e a aprendizagem de maneira geral de sujeitos de diferentes idades e diferentes níveis evolutivos.