É consenso entre os especialistas que a aventura intelectual vivida pela ciência moderna teve como seus precursores mais remotos
os gregos. No período medieval mais tardio, que do ponto de vista da evolução do pensamento ocidental, viu prosperar o
casamento da filosofia grega com a teologia do cristianismo, conhecido como período escolástico (início do século IX até o final do
século XVI), essas amarras se tornaram ainda mais fortes. Agora, poderosas razões políticas e religiosas faziam com que fosse
sumamente importante controlar conhecimento e pensamento teóricos, mantendo-os dentro do escopo do pensamento religioso.
(ABRANTES, P. C, 1998.)
Esses filósofos denominados precursores acabaram merecendo a denominação conjunta de Pré-Socráticos e ficaram de certa
maneira conhecidos, entre outros fatores:
✂️ a) Por defenderem uma tradição filosófica, que tinha na natureza o objeto principal de reflexão. ✂️ b) Porque viam a intelectualidade como a única razão pela qual os seres humanos se destacam dos outros seres. ✂️ c) Pela conexão estreita, não só conceituais, mas históricas, que tinham com Sócrates e seus discípulos, principalmente, Platão. ✂️ d) Por trabalharem por dinheiro, resolvendo os problemas nos quais todos estavam interessados e, mais ainda, com formas
que inventaram para resolvê-los.