Uma psicóloga recebeu como demanda a condução de
uma avaliação psicológica para averiguar se uma criança de 4
anos de idade e do sexo feminino poderia ser diagnosticada como
portadora de transtorno do espectro autista (TEA). No contato
inicial, os pais relataram que a criança tinha dificuldades de
comunicação e de criar relações com os colegas da escola e
apresentava comportamentos estereotipados e repetitivos e
desempenho escolar cada vez pior.
Nessa situação hipotética, a psicóloga deve informar aos pais
✂️ a) que eles devem procurar por um médico, de preferência um
psiquiatra ou um neurologista, para avaliar se a criança se
situa dentro do TEA, já que psicólogos não recebem
treinamento em seus cursos de graduação para diagnosticar
alguém. ✂️ b) que a criança não se situa dentro do TEA, já que ela é do sexo
feminino e o TEA é majoritariamente um transtorno que se
manifesta em pessoas do sexo masculino. ✂️ c) que a criança de fato exibe vários dos sintomas característicos
de TEA e que ela pode ser diagnosticada de tal forma para
receber o quanto antes o cuidado necessário, já que
intervenções precoces são mais efetivas nesses casos. ✂️ d) que eles não devem se preocupar tanto com os sintomas
apresentados pela criança, já que, por ser uma criança muito
nova, ainda é muito cedo para que seja possível constatar a
presença de TEA de forma confiável. ✂️ e) o seu planejamento para aplicar os diferentes instrumentos de
avaliação e procedimentos relevantes para esse caso e
esclarecer que só a partir da análise dos dados obtidos por
meio desses instrumentos e procedimentos é que será possível
concluir algo.