A conduta ética do servidor público não é apenas uma
questão de comportar-se de acordo com o que é
permitido. O essencial da conduta é a orientação interna
que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto
com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou
para fazer mais do que a função lhe prescreve. Há certos
aspectos do serviço público que não se medem pelo
simples cumprimento exterior das normas, mas pela
qualidade com que as regras são observadas. Quantas
vezes nossas leis são cumpridas "na letra", mas não no
seu "espírito"? A conduta, portanto, leva em conta a
escolha consciente do agente. Essa escolha consciente
não estará livre do julgamento ético. Mesmo assim, é
muito bom que se fale em regras de conduta. Por quê?
Para ajudar o servidor a desenvolver sua própria
orientação interna, dando-lhe segurança e estímulo para
a sua atuação profissional. Para ajudá-lo a alcançar o
domínio dos modos de realizar ou construir algo. Esse
domínio implica a familiaridade com as regras ou
procedimentos que indicam o quê e como fazer.
(Disponível em: https://curtlink.com/uDq5rYh. Adaptado.)
A respeito do aspecto essencial da conduta ética do
servidor público, assinale a alternativa correta:
✂️ a) A simples observância das normas externas regem a
função do servidor, independentemente de sua
motivação, esmero ou dedicação. ✂️ b) A orientação interna que o servidor dá a suas ações
inclui a motivação, o esmero e o gosto com que
realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou fazer
mais do que a função lhe prescreve. ✂️ c) A falta de regras claras de conduta pode ajudar o
servidor a desenvolver sua própria orientação interna
e realizar seu trabalho de forma mais eficiente. ✂️ d) A escolha inconsciente do agente público
encontra-se relacionada à sua conduta, que não
pode ser submetida a julgamento ético. ✂️ e) O conhecimento aprofundado das regras e
procedimentos indica o quê e como fazer,
independentemente da orientação interna do servidor
em relação a suas ações.