Durante muito tempo, os doentes eram tratados, principalmente, com remédios populares. Nas terras não cristãs,
os homens e as mulheres que aplicavam esses tratamentos
eram considerados feiticeiros e feiticeiras. Nas terras cristãs,
a feitiçaria era proibida, mas havia “curandeiros” cristãos a
quem Deus havia dado um saber. As pessoas mais ricas
(senhores e burgueses) eram quase sempre tratadas por
médicos judeus, pois os judeus possuíam conhecimentos de
medicina vindos da Antiguidade.
(Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007. Adaptado.)
Ao tratar das doenças e dos tratamentos médicos na Idade
Média, o texto
a) reconhece a diversidade dos cuidados médicos em um
universo sociorreligioso uniforme.
b) caracteriza o avanço das ciências médicas na Europa,
em comparação com outras partes do mundo.
c) destaca o caráter democrático da medicina popular, em comparação com tratamentos mais caros.
d) associa o declínio dos tratamentos médicos à perseguição desencadeada pela Inquisição.
e) relaciona o acesso a tratamentos médicos às diferentes
condições sociais e religiosas.