No single approach can capture all the complexity of contemporary world politics. Therefore, we are
better off with a diverse array of competing ideas rather than a single theoretical orthodoxy.
WALT, S. M. One World, Many Theories. Foreign Policy , Spring 1998, n. 110, Special Edition: Frontiers of Knowledge.
Em relação às teorias no campo de Relações Internacionais, assinale a opção correta.
✂️ a) O realismo, o neorrealismo e o marxismo compartilham premissas analíticas positivistas e a ideia de
que a política internacional é o resultado da distribuição de poder, atribuindo-se igual relevância aos
processos históricos e econômicos. ✂️ b) As perspectivas teóricas de inspiração marxista têm como horizonte discutir possibilidades de
transformação e mudança na política internacional, na qual a ideia de Estado unitário e racional é
questionada, de modo a destacar a centralidade das relações de produção, o papel das classes sociais
e a interconexão entre os processos políticos e econômicos. ✂️ c) A discussão teórica dos anos 2000, em comparação com a diversidade de abordagens dos
anos 1980, restringiu-se a questões cada vez mais específicas, de modo a garantir a autonomia
institucional das Relações Internacionais em relação às outras ciências sociais, como a Sociologia,
Ciência Política e História. ✂️ d) A teoria neoinstitucionalista não tem por base a ideia de Estado unitário e racional, o que a aproximaria
do neorrealismo, no entanto, um dos principais esforços de Robert Keohane, nos anos 1980,
foi exatamente distanciar-se dos pressupostos teóricos e metodológicos do neorrealismo, partindo de
bases distintas para explicar as razões da cooperação internacional em ambientes institucionalizados. ✂️ e) A teoria realista e a teoria neorrealista têm por base a ideia de Estado unitário e racional, sendo que
o realismo, ao explicar as motivações centrais do comportamento dos Estados, privilegia questões
relacionadas com as consequências da anarquia, ao passo que o neorrealismo enfatiza a dimensão das
características das unidades e da natureza humana como elementos que explicam comportamentos
específicos do Estado.