Durante auditoria simultânea de obras públicas estaduais
financiadas por consórcios, os auditores notaram
incompatibilidade entre os laudos de engenharia, os resultados
das inspeções físicas, os registros em sistemas financeiros
digitais e as informações declaradas à sociedade nos portais de
transparência. O relatório preliminar suscitou forte reação de
gestores e pressão midiática, com acusações de parcialidade.
Nessa situação, considerando-se a ética, a transparência, a
independência e os normativos vigentes, a postura ideal a ser
adotada pela equipe de auditoria será a de
✂️ a) buscar evidências, aprofundar os exames, documentar
limitações, reforçar matriz de risco e amparar conclusões em
evidências sólidas e fundamentação doutrinária. ✂️ b) revisar os achados e ajustar o relatório, reestruturando a
abordagem e omitindo os pontos sensíveis para evitar crise
institucional e preservar reputações. ✂️ c) suspender os trabalhos de levantamentos e análises e encerrar
a auditoria sem emissão de relatório, alegando risco de
conflito de interesses por parte da equipe de auditoria. ✂️ d) continuar os trabalhos e realizar a substituição da equipe de
auditores pressionados, sem alterar a metodologia, para
mostrar flexibilidade institucional. ✂️ e) continuar os trabalhos e facultar que o texto final seja
revisado previamente pelos gestores auditados, para garantir
correção de possíveis interpretações equivocadas.