Patrícia Collins e Sirma Bilge buscam sintetizar os sentidos
de interseccionalidade enquanto um conceito fundamental
para, entre outros fins, a construção de uma educação
crítica. Nas palavras das autoras:
O principal entendimento da interseccionalidade é saber
que, em determinada sociedade, em determinado período,
as relações de poder que envolvem raça, classe e gênero,
por exemplo, não se manifestam como entidades distintas
e mutuamente excludentes. De fato, essas categorias se
sobrepõem e funcionam de maneira unificada. Além disso,
apesar de geralmente invisíveis, essas relações
interseccionais de poder afetam todos os aspectos do
convívio social.
Fonte: COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução
de Rane Souza. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2021, p. 15
Segundo o trecho, é possível entender a relação das
categorias de raça, classe e gênero como:
✂️ a) entidades distintas e independentes que operam
isoladamente. ✂️ b) categorias que raramente afetam as relações de poder
em uma sociedade. ✂️ c) sobreposições teóricas que funcionam de maneira
integrada, afetando o convívio social. ✂️ d) conceitos visíveis e independentes em todas as esferas
sociais. ✂️ e) categorias que nunca se manifestam ao mesmo tempo
em uma sociedade