Está transcrito abaixo um trecho da crônica “Meditações
sobre o amor”, da escritora brasileira recentemente
falecida, Rachel de Queiroz. O trecho foi
dividido em três partes, identificadas por algarismos
romanos. Para cada parte foi proposta uma
frase-síntese, com idêntica numeração. Responda
ao que se pede.
I. Não é a todos que se apresenta oportunidade
de amar, nem se encontra capacidade de
amar em todos a quem a oportunidade se
apresenta. É mister que se reúnam capacidade
e oportunidade, oportunidade e pessoa.
II. Quanto ao objeto do amor – isso é somenos.
Todos sabem que é melhor amado aquele
que menos o merece, ou aquele que nem
sequer tem consciência do amor alheio por
si.
III. Porque jamais os olhos ou a inteligência
ajudam o coração amante, ou, se ajudam,
fazem-no de modo passivo: apagando-se,
deixando de enxergar e de discernir, fugindo
ao exercício do seu ofício natural que é prevenir
o dono contra surpresas e maus passos.
Julgue as frases propostas para cada parte do texto.
(I) O amor é coisa rara.
(II) É melhor amar que ser amado.
(III) O amor é cego e burro.
Conserva(m) e sintetiza(m) os sentidos fundamentais
do texto:
✂️ a) Todas as frases. ✂️ b) Apenas as frases I e III. ✂️ c) Apenas as frases I e II. ✂️ d) Apenas a frase III. ✂️ e) Apenas a frase II.