“Quando há a prevalência das atividades metalinguísticas no
ensino de língua, é alto o risco de que elas sejam apenas voltadas
para um conteúdo de avaliação escolar não sendo efetivamente
incorporado para ler e escrever melhor nas diferentes situações
comunicativas, objetivos últimos do ensino de Português.
Alcançar níveis mais amplos de compreensão leitora e
produção textual demanda propor situações de fala, escuta,
leitura e escrita em interações e a análise das relações que nelas
se dão.
A metalinguagem tem o seu lugar no ensino, porém não há
sentido em aprender Língua Portuguesa por meio das
nomenclaturas e classificações, sem espaço para as reflexões
acerca do uso dos diferentes recursos expressivos e seus
possíveis efeitos”.
GARCIA, Mariana Guerato e SISLA, Heloisa Chalmers. Atividades
epilinguísticas e práticas pedagógicas. Educ. Puc. [online]. 2020, vol.25
[citado 2025-05-03], e204904. Disponível em:
<http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
39932020000100301&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 2318-0870.
https://doi.org/10.24220/2318-0870v25e2020a4904.
Partindo das ideias presentes no texto, uma professora de
português concluiu que, no planejamento das aulas voltadas para
a compreensão leitora e produção textual, será necessário
I. desenvolver atividades que permitam a reflexão sobre a
língua em situações reais de comunicação.
II. priorizar o ensino da gramática normativa para garantir o
domínio das regras linguísticas.
III. criar sequências didáticas que incluam o preenchimento de
lacunas e a escrita de frases incorretas na lousa para que os
estudantes as corrijam.
As atividades que se adequam ao que propõe o texto estão em:
✂️ a) III, apenas. ✂️ b) I e II, apenas. ✂️ c) I e III, apenas. ✂️ d) I, apenas. ✂️ e) I, II e III.