O Estado X enfrenta desafios fiscais causados por uma queda na
arrecadação e um aumento inesperado nas despesas
obrigatórias. O orçamento inicial para 2024 previa R$ 500
milhões em receitas correntes e R$ 470 milhões em despesas
correntes. Contudo, uma atualização fiscal reduziu a previsão de
receitas para R$ 450 milhões e aumentou as despesas para
R$ 480 milhões.
Para manter o equilíbrio, seria necessário um contingenciamento
de R$ 30 milhões. No entanto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) definiu que o contingenciamento deve ser limitado a R$ 10
milhões, correspondente a 10% das despesas discricionárias, que
são de R$ 100 milhões.
Assim, o Estado X enfrenta um dilema: o contingenciamento
necessário para equilibrar o orçamento é de R$ 30 milhões, mas
o limite imposto pela LDO permite contingenciar apenas R$ 10
milhões.
Considerando o limite de contingenciamento da LDO e a
necessidade de equilíbrio orçamentário, a melhor solução para
que o Estado X resolva essa situação é
✂️ a) reduzir despesas obrigatórias para cumprir o limite de
contingenciamento, uma vez que as despesas discricionárias
não são suficientes para o equilíbrio. ✂️ b) solicitar ao Legislativo a revisão do limite de
contingenciamento na LDO, de modo que ele seja ampliado
para R$ 30 milhões, atendendo à necessidade de ajuste
orçamentário. ✂️ c) utilizar recursos de outras fontes ou empréstimos para cobrir
o déficit, mantendo o limite de contingenciamento em R$ 10
milhões conforme estabelecido pela LDO. ✂️ d) realizar um contingenciamento de R$ 10 milhões e deixar o
déficit de R$ 20 milhões, justificando que o limite da LDO
impede um contingenciamento maior. ✂️ e) redistribuir o contingenciamento de forma a cortar 10% em
cada área de despesa, inclusive nas áreas obrigatórias de
saúde e educação, para alcançar o valor de R$ 30 milhões.