O Estado Alfa realizou pagamento a seu servidor público estadual
Roberto, mas este percebeu que a retenção na fonte do Imposto
sobre a Renda (IR) presente em seu contracheque estava acima do
que reputava devido. Roberto então ingressou com ação de
repetição do indébito tributário contra o Estado Alfa e a União
requerendo que os valores de IR recolhidos a maior lhe fossem
restituídos. Em contestação, tanto a União como o Estado Alfa
alegaram sua ilegitimidade passiva.
Como magistrado(a), você terá que decidir quem deve
permanecer no polo passivo dessa ação tributária e por que razão,
à luz das regras de repartição de receitas tributárias da
Constituição Federal de 1988 e da jurisprudência dos Tribunais
Superiores. Diante de tal cenário, assinale a afirmativa correta.
✂️ a) Deve permanecer no polo passivo da ação apenas a União, em
razão de ser o ente instituidor do IR, apesar de ser o Estado
Alfa o destinatário integral dos valores de IR retidos na fonte
de Roberto. ✂️ b) A presença tanto da União como do Estado Alfa se impõe como
decorrência do litisconsórcio passivo necessário, em razão de
que, embora seja o Estado Alfa o destinatário integral dos
valores de IR retidos na fonte de Roberto, a União é o ente
instituidor do IR. ✂️ c) A presença tanto da União como do Estado Alfa se impõe como
decorrência do litisconsórcio passivo necessário, em razão de
que, embora seja a União a destinatária integral dos valores de
IR retidos na fonte de Roberto, o responsável tributário pela
retenção é o Estado Alfa . ✂️ d) A presença tanto da União como do Estado Alfa se impõe como
decorrência do litisconsórcio passivo necessário, em razão de
que ambos os entes partilham, em partes iguais, os valores de
IR retidos na fonte de Roberto. ✂️ e) Deve permanecer no polo passivo da ação apenas o Estado
Alfa , em razão de que, embora não seja o ente instituidor do
IR, é o destinatário integral dos valores de IR retidos na fonte
de Roberto.