Em determinado processo, no qual havia sido deferido, a ambas as
partes, o benefício da gratuidade de justiça, o magistrado, à luz dos
elementos coligidos aos autos, concluiu que o réu vinha
incorrendo em uma série de condutas processuais, sobretudo por
meio das petições protocolizadas por seu advogado, que
inequivocamente visavam obstaculizar a efetivação prática da
tutela provisória concedida em favor do demandante.
Assim, o juiz da causa advertiu o réu sobre a possibilidade de
configuração de ato atentatório à dignidade da justiça. Contudo,
persistiu o demandado, por meio de seu patrono, na criação de
toda a sorte de expedientes voltados para embaraçar o efetivo
cumprimento da tutela provisória.
Nesse cenário, assinale a opção que apresenta, corretamente, a
ação que caberá ao juiz.
✂️ a) Impor multa em desfavor do réu e de seu advogado, ficando
ambos solidariamente responsáveis pelo seu pagamento, sem
prejuízo da expedição de ofício à Ordem dos Advogados do
Brasil. ✂️ b) Impor multa em desfavor do réu, a qual, não sendo paga no
prazo fixado, será inscrita como dívida ativa da União ou do
Estado, sem prejuízo da aplicação das sanções criminais, civis
e processuais cabíveis. ✂️ c) Impor multa em desfavor do réu, isentando-o, contudo, de seu
pagamento, por força do benefício da gratuidade de justiça
que lhe havia sido deferido. ✂️ d) Cominar as astreintes em desfavor do réu, sem lhe impor a
multa pela prática de ato atentatório à dignidade da justiça,
haja vista a incompatibilidade entre ambas as medidas. ✂️ e) Cominar as astreintes em desfavor do réu, sem lhe impor a
multa pela prática de ato atentatório à dignidade da justiça, o
qual não se configura nas hipóteses de criação de embaraços
à efetivação das decisões de natureza provisória.