Texto associado. Leia o fragmento de Memórias Póstumas de Brás Cubas para responder a questão.
Naquele dia, a árvore dos Cubas brotou uma graciosa flor. Nasci; recebeu-me nos braços a Pascoela, insigne parteira minhota, que se gabava de ter aberto a porta do mundo a uma geração inteira de fidalgos. Não é impossível que meu pai lhe ouvisse tal declaração; creio, todavia, que o sentimento paterno é que o induziu a gratificá-la com duas meias dobras. Lavado e enfaixado, fui desde logo o herói da nossa casa. Cada qual prognosticava a meu respeito o que mais lhe quadrava ao sabor. Meu tio João, o antigo oficial de infantaria, achava-me um certo olhar de Bonaparte, coisa que meu pai não pôde ouvir sem náuseas; meu tio Ildefonso, então simples padre, farejava-me cônego.
Meu pai respondia a todos que eu seria o que Deus quisesse; perguntava a todos se eu me parecia com ele, se era inteligente, bonito...
(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas . Adaptado)
Transposta para o discurso direto, a passagem – Meu pai
respondia a todos que eu seria o que Deus quisesse; perguntava a todos se eu me parecia com ele, se era inteligente, bonito... – assume a seguinte redação, de acordo
com a norma-padrão:
✂️ a) Meu pai respondia a todos: “Eu serei o que Deus
quer”; perguntava a todos: “Eu se pareço com ele? É
inteligente, bonito...” ✂️ b) Meu pai respondia a todos: “Que eu seria o que Deus
quisesse”; perguntava a todos: “Se eu me parecia
com ele, se era inteligente, bonito...” ✂️ c) Meu pai respondia a todos: “Ele será o que Deus
querer”; perguntava a todos: “Ele se parece com eu?
É inteligente, bonito...” ✂️ d) Meu pai respondia a todos: “Ele será o que Deus quiser”; perguntava a todos: “Ele se parece comigo? É
inteligente, bonito...” ✂️ e) Meu pai respondia a todos que ele será o que Deus
quer; perguntava a todos se ele se parece com ele, é
inteligente, bonito...