Um consórcio de universidades e empresas desenvolve um
projeto estratégico em biotecnologia com financiamento do
BNDES, enfrentando três desafios críticos: (i) elevada incerteza
técnica no desenvolvimento; (ii) necessidade de integração entre
pesquisa acadêmica e aplicação industrial; (iii) prazos inflexíveis
devido a acordos de propriedade intelectual. Durante a validação
técnica, foi identificado que o processo piloto não alcança os
padrões de pureza necessários. Alternativamente, a aplicação de
uma nova técnica promissora, identificada na literatura
especializada, demandaria seis meses adicionais de pesquisa.
Para realinhar o projeto, mantendo a excelência científica, os
prazos e os acordos de transferência tecnológica, o gestor deve:
✂️ a) interromper a linha de pesquisa problemática e realocar
recursos para uma versão menos inovadora da pesquisa,
porém exequível no prazo original; ✂️ b) contratar um laboratório especializado para desenvolver uma
solução para o problema técnico, mesmo que cedendo parte
da propriedade intelectual; ✂️ c) prosseguir com o cronograma inicial e divulgar resultados
parciais como prova de conceito, postergando a solução
industrial para uma eventual fase subsequente da pesquisa; ✂️ d) solicitar a prorrogação de prazo e o aumento orçamentário
ao financiador, mantendo a equipe original até se lograr a
aplicação da nova abordagem e a conclusão do projeto; ✂️ e) constituir um comitê tripartite (universidade-empresafinanciador) para reavaliar o escopo e os marcos, analisando
a relação custo-benefício da nova técnica e os impactos sobre
o posicionamento estratégico das empresas.