De acordo com Carol Gilligan, as formas
femininas de pensar sobre as decisões morais
são baseadas em uma “ética do cuidado” e não
em princípios (masculinos) impessoais e
abstratos. Os críticos da ética feminista
apontam que, embora uma ética do cuidado
possa soar bem, ela é menos útil do que uma
ética da justiça para lidar com os problemas
gerados nas sociedades ocidentais modernas.
A essa crítica, as feministas da linha da “ética
do cuidado” respondem que:
✂️ a) se não confiássemos nas teorias éticas tradicionais
(por exemplo, utilitarismo, ética do dever kantiana),
não saberíamos como tomar decisões morais ✂️ b) as práticas sociais devem se concentrar em cultivar
relações com os outros, em vez de encorajar a
competição e o individualismo egoísta ✂️ c) a competição de mercado e o comportamento
racional de interesse próprio são questões de
interesse econômico e político e, portanto, não são
questões de importância ética ✂️ d) ser responsável ou cuidar de outras pessoas em
nossa sociedade pode ser melhor atingido
encorajando a competição e o individualismo egoísta ✂️ e) a ética não é uma questão científica, portanto ela é
sempre relativista