A dialética hegeliana é analisada por Danilo Marcondes,
em seu livro Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein , no trecho: “Um dos textos mais
fundamentais da análise hegeliana do processo de formação da consciência é a dialética do senhor […] e do
escravo […], uma imagem que Hegel faz da importância
da relação com o outro na constituição da identidade.
[…] O senhor submete o escravo, contudo, uma vez que
a relação é dialética, dependendo ele próprio de que
o escravo o reconheça como senhor, assim o superior
depende de que o inferior o reconheça como superior.
Trata-se de um reconhecimento desigual. […] Assim,
dialeticamente, as posições se invertem”.
Com base no excerto, a dialética hegeliana descrita pode
ser entendida como
✂️ a) a negação da possibilidade de inversão entre as
posições de poder. ✂️ b) o método metafísico que explica a relação entre
sujeito e objeto. ✂️ c) o processo em que a consciência subordinada supera
sua condição. ✂️ d) a imposição de uma consciência sobre outra sem
reconhecimento. ✂️ e) a luta por reconhecimento mútuo que resulta em
relações igualitárias.