Em uma sociedade futura fictícia, os cidadãos passaram a valorizar exclusivamente o progresso científico e tecnológico,
negligenciando completamente qualquer forma de expressão artística. A política nacional é pautada em decisões científicas,
e a arte é vista como irrelevante para a formação do ser humano. No entanto, um grupo de filósofos começa a questionar
essa visão, argumentando que o valor da arte transcende seu uso prático e funcional, além de ser essencial para a compreensão mais profunda do ser humano e da moralidade. Considerando a situação hipotética, assinale a corrente filosófica que
mais adequadamente questionaria a visão predominante na sociedade descrita.
✂️ a) O utilitarismo, que avalia o valor da arte pelo seu efeito prático na maximização da felicidade, justificando sua marginalização. ✂️ b) O positivismo, que defende que apenas o conhecimento científico tem validade, sendo a arte um campo irrelevante para o
progresso humano. ✂️ c) O materialismo dialético, que veria a arte apenas como uma superestrutura ideológica, sem relevância para a mudança nas
bases materiais da sociedade. ✂️ d) A filosofia kantiana da moralidade, que reconhece o valor da arte como uma expressão da liberdade humana, contribuindo
para o desenvolvimento moral.