Em seu livro Filosofando : introdução à filosofia, Maria
Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins
discutem problemas da Estética. Quanto ao belo, elas
dizem: “Kant (…) afirma que o belo é ‘aquilo que agrada
universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente’. Para ele, o objeto belo é uma ocasião de
prazer, cuja causa reside no sujeito. O princípio do juízo
estético (…) é o sentimento do sujeito, e não o conceito do objeto. Entretanto, esse sentimento é despertado
pela presença do objeto. Embora seja um sentimento,
portanto, subjetivo, individual, há a possibilidade de universalização desse juízo”.
A possibilidade a que o excerto se refere decorre da
filosofia kantiana segundo a qual
✂️ a) a experiência estética é uma contemplação desinteressada que não envolve juízo reflexionante. ✂️ b) o sublime provoca uma experiência de grandeza que
reduz os limites da sensibilidade humana. ✂️ c) o conhecimento humano depende de categorias
puras do entendimento para organizar a experiência
sensível. ✂️ d) o imperativo categórico fundamenta as leis morais
em princípios racionais e universais. ✂️ e) as condições subjetivas da faculdade de julgar são
compartilhadas por todos os seres humanos.