Na fase de Estudo Preliminar, ao desenvolver um projeto de um centro cultural em um terreno de dimensões irregulares, com presença
de árvores nativas protegidas por lei municipal, o arquiteto identificou que a topografia acentuada e a preservação das árvores impõem
restrições significativas à implantação da edificação. O cliente, ansioso para iniciar a obra, solicitou que o projeto fosse direto para a
etapa de Anteprojeto, pulando a fase de Estudo Preliminar. Com base nas melhores práticas da metodologia de projeto e na Resolução
CAU nº 21/2012, analise as assertivas a seguir e marque a CORRETA.
✂️ a) O arquiteto deve elaborar um Anteprojeto que contorne as restrições, mas a responsabilidade pela preservação das árvores e
adequação à topografia é exclusiva do cliente, que deve obter as licenças ambientais previamente. ✂️ b) O arquiteto pode acatar o pedido do cliente e avançar para o Anteprojeto, desde que documente por escrito a dispensa da fase
preliminar e assuma os riscos de eventuais ajustes futuros, sem majoração de honorários. ✂️ c) A fase de Estudo Preliminar é opcional para obras de médio porte, conforme a Resolução CAU nº 21/2012, sendo facultativo ao
arquiteto sua execução, dependendo da complexidade do terreno. ✂️ d) O arquiteto deve insistir na conclusão do Estudo Preliminar, pois é nesta fase que se define a viabilidade técnica e legal do partido
arquitetônico, incluindo a integração com as condicionantes ambientais e topográficas, fundamentais para evitar futuros
transtornos legais e técnicos. ✂️ e) A fase de Estudo Preliminar é redundante se o arquiteto utilizar tecnologias de modelagem 3D, que permitem simular rapidamente
alternativas de implantação diretamente no Anteprojeto.