Uma jovem professora recém-formada, leciona em duas escolas de ensino médio de sua c...
Responda: Uma jovem professora recém-formada, leciona em duas escolas de ensino médio de sua cidade. Após os primeiros meses no emprego, procurou o serviço de fonoaudiologia de uma Unidade Básica de Saúde...
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Por Camila Duarte em 31/12/1969 21:00:00
Vamos analisar o caso e as afirmativas uma a uma para entender qual é a conduta mais adequada.
A professora tem fala com amplitude reduzida na articulação e fala rápida, mas não tem distúrbio orgânico. Ela é tímida e sempre falou assim, mas só agora percebe problemas, provavelmente por causa do ambiente ruidoso e da fadiga ao tentar falar mais alto.
Agora, as afirmativas:
I. Encaminhá-la ao serviço de psicologia para enfrentar a timidez, que seria a causa principal do problema.
- A timidez pode influenciar a fala, mas não necessariamente é a causa principal do problema de comunicação. Além disso, a fala rápida e com amplitude reduzida pode ter outras causas, e o encaminhamento psicológico não é a primeira medida. Então, essa afirmativa é duvidosa.
II. Orientá-la sobre os fatores que prejudicam a comunicação.
- Isso é fundamental. Explicar sobre o ambiente ruidoso, a fadiga vocal e a forma de falar ajuda a professora a entender o problema e buscar soluções. Correto.
III. Propor tratamento fonoaudiológico semanal, priorizando problemas vocais, pois professores têm risco elevado de disfonia.
- Faz sentido, pois a fadiga ao falar mais alto pode indicar esforço vocal e risco de disfonia. Mesmo sem distúrbio orgânico, o tratamento preventivo é indicado. Correto.
IV. Indicar acompanhamento por programa de aprimoramento da comunicação, que melhore fala, voz e linguagem.
- Excelente ideia, pois ajuda a professora a melhorar a clareza e a efetividade da comunicação. Correto.
V. Encaminhá-la para investigação neurológica, pois redução da amplitude articulatória e velocidade aumentada da fala são comuns em disartria.
- A disartria é um distúrbio neurológico da fala, mas a professora não apresenta distúrbio orgânico e não há sinais de doença neurológica. Além disso, a fala rápida não é típica da disartria (normalmente é lenta). Então, esse encaminhamento não é indicado.
Portanto, as afirmativas corretas são II, III e IV.
Gabarito: a) II e IV — não inclui o III, mas o III parece correto.
b) I, III e IV — inclui I, que não é correto.
c) I, III e V — inclui I e V, que não são corretos.
d) II, III e V — inclui V, que não é correto.
e) I, II, IV e V — inclui I e V, que não são corretos.
Nenhuma alternativa contempla exatamente II, III e IV.
Mas a alternativa d) tem II, III e V, e V não é correto.
A alternativa b) tem I, III e IV, e I não é correto.
A alternativa a) tem II e IV, que são corretos, mas falta o III, que também é correto.
Diante disso, a melhor resposta é a) II e IV, pois são afirmativas corretas e essenciais.
O tratamento fonoaudiológico (III) é importante, mas o enunciado fala em "priorizar problemas vocais", e a avaliação não mostrou distúrbio orgânico, então talvez o foco seja mais na orientação e aprimoramento.
Assim, a resposta correta é:
Gabarito: a) II e IV.
Explicação: O fonoaudiólogo deve orientar a professora sobre os fatores que prejudicam a comunicação (ambiente ruidoso, fadiga vocal, fala rápida e pouco articulada) e propor um programa de aprimoramento da comunicação para melhorar fala, voz e linguagem. Encaminhamento psicológico (I) e neurológico (V) não são indicados, pois não há evidência de distúrbio emocional ou neurológico. O tratamento fonoaudiológico focado em problemas vocais (III) pode ser considerado, mas não é prioritário, já que não há disfonia diagnosticada.
A professora tem fala com amplitude reduzida na articulação e fala rápida, mas não tem distúrbio orgânico. Ela é tímida e sempre falou assim, mas só agora percebe problemas, provavelmente por causa do ambiente ruidoso e da fadiga ao tentar falar mais alto.
Agora, as afirmativas:
I. Encaminhá-la ao serviço de psicologia para enfrentar a timidez, que seria a causa principal do problema.
- A timidez pode influenciar a fala, mas não necessariamente é a causa principal do problema de comunicação. Além disso, a fala rápida e com amplitude reduzida pode ter outras causas, e o encaminhamento psicológico não é a primeira medida. Então, essa afirmativa é duvidosa.
II. Orientá-la sobre os fatores que prejudicam a comunicação.
- Isso é fundamental. Explicar sobre o ambiente ruidoso, a fadiga vocal e a forma de falar ajuda a professora a entender o problema e buscar soluções. Correto.
III. Propor tratamento fonoaudiológico semanal, priorizando problemas vocais, pois professores têm risco elevado de disfonia.
- Faz sentido, pois a fadiga ao falar mais alto pode indicar esforço vocal e risco de disfonia. Mesmo sem distúrbio orgânico, o tratamento preventivo é indicado. Correto.
IV. Indicar acompanhamento por programa de aprimoramento da comunicação, que melhore fala, voz e linguagem.
- Excelente ideia, pois ajuda a professora a melhorar a clareza e a efetividade da comunicação. Correto.
V. Encaminhá-la para investigação neurológica, pois redução da amplitude articulatória e velocidade aumentada da fala são comuns em disartria.
- A disartria é um distúrbio neurológico da fala, mas a professora não apresenta distúrbio orgânico e não há sinais de doença neurológica. Além disso, a fala rápida não é típica da disartria (normalmente é lenta). Então, esse encaminhamento não é indicado.
Portanto, as afirmativas corretas são II, III e IV.
Gabarito: a) II e IV — não inclui o III, mas o III parece correto.
b) I, III e IV — inclui I, que não é correto.
c) I, III e V — inclui I e V, que não são corretos.
d) II, III e V — inclui V, que não é correto.
e) I, II, IV e V — inclui I e V, que não são corretos.
Nenhuma alternativa contempla exatamente II, III e IV.
Mas a alternativa d) tem II, III e V, e V não é correto.
A alternativa b) tem I, III e IV, e I não é correto.
A alternativa a) tem II e IV, que são corretos, mas falta o III, que também é correto.
Diante disso, a melhor resposta é a) II e IV, pois são afirmativas corretas e essenciais.
O tratamento fonoaudiológico (III) é importante, mas o enunciado fala em "priorizar problemas vocais", e a avaliação não mostrou distúrbio orgânico, então talvez o foco seja mais na orientação e aprimoramento.
Assim, a resposta correta é:
Gabarito: a) II e IV.
Explicação: O fonoaudiólogo deve orientar a professora sobre os fatores que prejudicam a comunicação (ambiente ruidoso, fadiga vocal, fala rápida e pouco articulada) e propor um programa de aprimoramento da comunicação para melhorar fala, voz e linguagem. Encaminhamento psicológico (I) e neurológico (V) não são indicados, pois não há evidência de distúrbio emocional ou neurológico. O tratamento fonoaudiológico focado em problemas vocais (III) pode ser considerado, mas não é prioritário, já que não há disfonia diagnosticada.
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