O implante coclear (IC) representa o mais importante avanço no tratamento de deficientes auditivos que não apresentam aproveitamento com o aparelho de amplificação sonora individual (AASI). Para seleção e encaminhamento de pacientes que podem se beneficiar dessa tecnologia, deve-se conhecer exatamente seu funcionamento e sua dimensão no processo de reabilitação, assim como os critérios de seleção de candidatos. Essa tecnologia
✂️ a) possibilita a estimulação elétrica às células remanescentes da cóclea, favorecendo o processo de reabilitação nos aspectos que envolvem a aquisição dos signos linguísticos e de linguagem oral, tanto em crianças, quanto em adultos. ✂️ b) possibilita a amplificação dos sons e requer a existência de células ciliadas para que o sinal acústico seja transferido ao nervo auditivo; oferece melhor percepção e discriminação da fala, dos sons ambientais e de alerta, mas não garante o desenvolvimento da linguagem oral. ✂️ c) possibilita a estimulação às células remanescentes da cóclea em todos os pacientes com deficiência auditiva neurossensorial, proporcionando benefícios na reabilitação da audição, linguagem, habilidades de comunicação e educacionais, uma vez que oferece melhores condições de escuta. ✂️ d) possibilita a amplificação de sons provenientes das células remanescentes da cóclea em pessoas que não se beneficiam com o uso do AASI e permite, por meio de radiofrequência, o envio de impulsos diretamente às células ciliadas, trazendo benefícios na reabilitação quanto à percepção da fala. ✂️ e) possibilita que a estimulação elétrica do dispositivo ative as vias auditivas, estimulando diretamente as fibras do nervo coclear, e proporciona uma velocidade maior no desenvolvimento das habilidades auditivas, porque tem acesso à detecção dos sons da fala, embora não garanta o desenvolvimento da linguagem oral.