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Em um caso de investigação de paternidade por genotipagem, o suposto pai (SP) já hav...
Responda: Em um caso de investigação de paternidade por genotipagem, o suposto pai (SP) já havia falecido. Uma mulher (M) apresentou- se com um filho (F) alegando que SP era o pai biológico de F. Além de ...
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Por David Castilho em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: c)
Quando o suposto pai (SP) já faleceu e não é possível obter seu DNA diretamente, a investigação de paternidade pode ser feita por meio da análise genética dos parentes próximos.
No caso, estão disponíveis os pais do suposto pai, ou seja, o avô (Vô) e a avó (Vó) de F. A análise do DNA desses avós permite inferir a contribuição genética que teria sido passada para o suposto pai e, consequentemente, para o filho (F).
A estratégia correta é extrair o DNA de Vô, Vó, M (mãe) e F (filho) para comparar os genótipos e verificar se a herança genética é compatível com a alegação de que SP é o pai biológico de F.
As outras alternativas não são adequadas:
- a) exumar o suposto pai pode ser inviável ou ilegal;
- b) usar o irmão (I) do suposto pai não é tão conclusivo quanto usar os pais dele;
- d) o DNA mitocondrial é herdado apenas pela linha materna, não serve para paternidade;
- e) o cromossomo Y é herdado apenas pela linha paterna masculina, mas a presença da avó e da mãe na análise não ajuda nessa comparação.
Portanto, a alternativa c é a mais indicada para a investigação genética da paternidade quando o suposto pai está ausente.
Quando o suposto pai (SP) já faleceu e não é possível obter seu DNA diretamente, a investigação de paternidade pode ser feita por meio da análise genética dos parentes próximos.
No caso, estão disponíveis os pais do suposto pai, ou seja, o avô (Vô) e a avó (Vó) de F. A análise do DNA desses avós permite inferir a contribuição genética que teria sido passada para o suposto pai e, consequentemente, para o filho (F).
A estratégia correta é extrair o DNA de Vô, Vó, M (mãe) e F (filho) para comparar os genótipos e verificar se a herança genética é compatível com a alegação de que SP é o pai biológico de F.
As outras alternativas não são adequadas:
- a) exumar o suposto pai pode ser inviável ou ilegal;
- b) usar o irmão (I) do suposto pai não é tão conclusivo quanto usar os pais dele;
- d) o DNA mitocondrial é herdado apenas pela linha materna, não serve para paternidade;
- e) o cromossomo Y é herdado apenas pela linha paterna masculina, mas a presença da avó e da mãe na análise não ajuda nessa comparação.
Portanto, a alternativa c é a mais indicada para a investigação genética da paternidade quando o suposto pai está ausente.

Por Equipe Gabarite em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: c)
Quando o suposto pai (SP) já faleceu, não é possível obter diretamente seu material genético para a análise de paternidade. Nesses casos, a investigação deve recorrer a parentes próximos para inferir a relação biológica.
A estratégia mais indicada é extrair o DNA dos avós paternos (Vô e Vó), pois eles são os pais do suposto pai, e do filho (F) e da mãe (M). Com isso, é possível analisar os marcadores genéticos herdados e verificar se o filho possui alelos compatíveis com a linhagem paterna, confirmando ou não a paternidade do SP.
A alternativa a) não é viável porque exumar o suposto pai pode ser inviável ou ilegal, além de envolver questões éticas e legais complexas.
A alternativa b) não é suficiente, pois o irmão (I) do suposto pai pode não fornecer informações conclusivas para a paternidade, já que irmãos compartilham apenas parte do material genético.
A alternativa d) está incorreta porque o DNA mitocondrial é herdado exclusivamente pela via materna, não sendo útil para confirmar paternidade.
A alternativa e) está incorreta porque o cromossomo Y é herdado apenas pelo sexo masculino, e a avó (Vó) não possui cromossomo Y, tornando a análise inviável.
Portanto, a alternativa c) é a mais adequada para a investigação da paternidade quando o suposto pai está ausente ou falecido.
Quando o suposto pai (SP) já faleceu, não é possível obter diretamente seu material genético para a análise de paternidade. Nesses casos, a investigação deve recorrer a parentes próximos para inferir a relação biológica.
A estratégia mais indicada é extrair o DNA dos avós paternos (Vô e Vó), pois eles são os pais do suposto pai, e do filho (F) e da mãe (M). Com isso, é possível analisar os marcadores genéticos herdados e verificar se o filho possui alelos compatíveis com a linhagem paterna, confirmando ou não a paternidade do SP.
A alternativa a) não é viável porque exumar o suposto pai pode ser inviável ou ilegal, além de envolver questões éticas e legais complexas.
A alternativa b) não é suficiente, pois o irmão (I) do suposto pai pode não fornecer informações conclusivas para a paternidade, já que irmãos compartilham apenas parte do material genético.
A alternativa d) está incorreta porque o DNA mitocondrial é herdado exclusivamente pela via materna, não sendo útil para confirmar paternidade.
A alternativa e) está incorreta porque o cromossomo Y é herdado apenas pelo sexo masculino, e a avó (Vó) não possui cromossomo Y, tornando a análise inviável.
Portanto, a alternativa c) é a mais adequada para a investigação da paternidade quando o suposto pai está ausente ou falecido.
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